Graças à preservação ambiental, pássaro raro atrai fotógrafos internacionais a Mato Grosso

Tiê-bicudo voltou a ser visto na região nos últimos anos e foi registrado por fotógrafos ingleses em uma área preservada no Mato Grosso, que integra o programa de conservação de florestas do Grupo BMV, há 15 anos.

TIÊ-BICUDO. O recente registro aconteceu agora em setembro, no terreno da pousada Jardim da Amazônia.

Incentivar a manutenção da conservação de florestas cada vez mais mostra-se a saída para o desenvolvimento sustentável de negócios em biomas brasileiros. O pássaro Tiê-bicudo, considerado criticamente ameaçado de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) e em perigo pela Lista Nacional de Fauna Ameaçada, voltou a ser a ser visto nos últimos anos em uma área de preservação ambiental que conta com o apoio do Grupo Brasil Mata Viva (BMV).

Isso motivou a vinda ao Brasil dos fotógrafos ingleses especialistas em observação de aves Jonathan Newman e Michael Woodhouse, conhecidos por terem fotografado mais de 9 mil espécies de aves, cada um.

O registro aconteceu agora em setembro, no terreno da pousada Jardim da Amazônia, possuidora do Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, localizado em uma área que faz “divisa” com o Núcleo Arinos – Mato Grosso, região de preservação ambiental do BMV, formada por 42 proprietários rurais, que mantêm mais de 80 mil hectares de floresta preservada, de um total de mais de 104 mil hectares.

ESPÉCIES RARAS

O primeiro registro do Tiê-bicudo foi feito em 1938. Desde então, nunca mais houve registros fotográficos, até que, em 2003, a espécie voltou a ser vista no Parque Nacional das Emas (GO) e, em 2006, redescoberta na região do Vale do Arinos, onde está o núcleo ambiental do BMV.

Além das espécies de aves, os fotógrafos também registraram uma espécie rara de morcego que só foi catalogada na Costa Rica. A região também é conhecida por ser um habitat natural para diversos outros grupos, como os macacos Parauacú (ou macaco-cabeludo) e o Aotus (macaco-da-noite), raro primata com hábito noturno.

Desde 2007, essa área conta com os trabalhos de conservação, catalogação e monitoramento do BMV. Porém, o Jardim da Amazônia realiza um trabalho de preservação há 25 anos. As margens preservadas do Rio Claro formam um importante corredor de floresta com trilhas de árvores nativas da Amazônia, onde as árvores são significativamente mais baixas, facilitando a observação e somam mais de 560 espécies de aves.

Foi graças a esse trabalho conjunto, entre produtores rurais e o BMV, que a região conseguiu reduzir o impacto ambiental e permitir o retorno e procriação de diversas espécies. Esses produtores rurais assumiram o compromisso de conservar as reservas florestais que possuem em suas terras. Em contrapartida, eles são remunerados por empresas da iniciativa privada que investem em Unidades de Crédito de Sustentabilidade, as UCS – commodity ambiental adquirida via B3, principalmente.

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