Volta às aulas e a necessidade de vitaminas para melhorar rendimento

Com a volta às aulas, as crianças precisam ainda mais de vitaminas para terem melhor disposição e ganhos no rendimento escolar. Médico nutrólogo fala do benefício das vitaminas para os pequenos que, ao retornarem aos estudos, precisam dessas aliadas para fortalecer a imunidade — e a saúde deles.

Um bom multivitamínico deve também apresentar diferentes indicações de dose, de acordo com a faixa etária, e baixo valor energético.

Crianças costumam ter, naturalmente, muita energia. Mas agora, em tempos de volta às aulas, além delas os quase 60 milhões de estudantes do ensino básico e fundamental do país, segundo o IBGE, precisarão também de saúde e ainda mais disposição para encarar a vida de estudante. A rotina é, cada vez mais, marcada por uma agenda cheia, composta pelas aulas, mas também por inúmeras atividades extracurriculares, além de jogos e brincadeiras. Para dar conta de tudo isso as vitaminas são mais que aliadas; são cada vez mais necessárias, pois, em última instância, as ajudam a ter melhor rendimento — que é o que todos os pais querem.

Dr. Daniel Magnoni, que é chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese e do HCor, fala da importância das vitaminas para os pequenos. “Muitos adultos não se dão conta, mas a fase escolar requer muito do organismo das crianças. Por isso que elas precisam estar com o nível de vitaminas em equilíbrio, algo que só traz benefícios para o corpo e mente”, adverte.

De acordo com o médico, a alimentação balanceada, com a ingestão de frutas e legumes, é fundamental para a manutenção da saúde, e os pais devem avaliar a possibilidade de, quando ela não é obtida pela alimentação, obter esse equilíbrio por meio da suplementação. “Crianças necessitam de todas as vitaminas — como A, C, D, E, B6 e B12, além de minerais ­­– cuja obtenção nas doses diárias recomendadas é muito difícil de ser alcançada, seja devido à correria do dia a dia, seja por meio da alimentação, que nem sempre supre as necessidades. Nesse sentido, a suplementação acaba sendo uma possibilidade que os pais devem considerar. Há diversas opções no mercado, inclusive uma mais recente na forma de gomas, que representa uma nova geração — que não necessitam de água para serem ingeridas e têm sabores e formatos agradáveis para o paladar infantil, o que torna a ingestão lúdica; tudo isso com apenas duas unidades por dia”, conta o Dr. Magnoni.

O nutrólogo elenca os benefícios de algumas dessas vitaminas para as crianças. Segundo ele, as vitaminas A e o mineral zinco contribuem para a formação da estrutura visual, função fundamental para a fase de crescimento; B12, D e ácido fólico, além da biotina, em conjunto com iodo e zinco, têm função relevante na divisão das células, e consequentemente, no crescimento adequado. Juntas, biotina e vitamina A colaboram para a manutenção da integridade das mucosas do corpo — e são as suas primeiras frentes de defesa. Já a vitamina D é necessária para a saúde óssea, assim como tem função antioxidante, além de atuar na cicatrização de ferimentos, no fortalecimento de cabelos e unhas, bem como auxiliar no funcionamento do sistema imunológico.

Magnoni explica que B6 e B12 são fundamentais para o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue. “Quando estas estão associadas às vitaminas C, D, E e ao zinco, favorecem o sistema de defesa, prevenindo infecções. E se as mesmas estiverem associadas ao ácido pantotênico, biotina, vitamina C e iodo, seja, individual ou conjuntamente, têm papel de destaque na extração de energia dos nutrientes e sua utilização pelas células — algo importante no momento de crescimento e quando é necessária disposição para a realização de muitas atividades”. E ressalta: “Vale lembrar que as vitaminas A, C e E têm marcante ação oxidante. Aliás, não só a B12, mas, em geral, o complexo B contribui com a proteção e o desenvolvimento de neurônios, formação das hemácias (que são as células vermelhas do sangue), além de auxiliar com a absorção e ativação de outros nutrientes”.

E a vitamina C? Sobre a vitamina C, especificamente, existe um senso comum de que ela só serve para prevenir gripes e resfriados, mas o Dr. Magnoni alerta que é mais que isso. Diz o médico: “De fato, ela auxilia no funcionamento do sistema imune. Mas a vitamina C também contribui para o metabolismo energético, para a absorção de ferro dos alimentos e para a redução dos danos causados pelos radicais livres, já que é antioxidante. Facilita na formação do colágeno e na biossíntese de outras substâncias do tecido conectivo e também participa da biossíntese de carnitina, que atua no processo de geração de energia a partir das gorduras. É, ainda, presente na síntese e modulação dos neurotransmissores, bem como exerce importante papel na função vascular e na manutenção da função cognitiva”.

Por fim, Dr. Daniel Magnoni adverte que um bom multivitamínico deve também apresentar diferentes indicações de dose, de acordo com a faixa etária, e baixo valor energético. Sobre este último ponto, ele lembra que, por ser crescente, a obesidade infantil é objeto de preocupação de pais e médicos. “Recomendo que pais busquem no seu médico de confiança a recomendação de suplementação, mas, combinados, vitamina C e um multivitamínico darão um ‘up’ na performance dos jovens estudantes. Eles vão precisar disso neste ano letivo que está apenas começando”, conclui.

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