Entenda o papel do cérebro no amor e na paixão

Especialista explica o funcionamento do cérebro de uma pessoa apaixonada e detalha a diferença entre amor e paixão.

No Dia dos Namorados, que foi comemorado neste último domingo, o amor vem à flor da pele, são as chamadas “borboletas no estômago”, suar frio perto da pessoa amada, nervosismo, etc. Mas tudo isso tem uma explicação, e o cérebro tem um papel crucial para as reações corporais desse sentimento.

Para entender melhor o funcionamento cerebral em um relacionamento, o Prof. Dr. Fabiano de Abreu – PhD em neurociência e biólogo – explica melhor os efeitos biológicos no cérebro durante a paixão.

Detalhar como o cérebro funciona no relacionamento não é tão simples, pois depende não só do sentimento da pessoa, como também outros fatores como a personalidade e inteligência. Estes também interferem em como o cérebro funciona no relacionamento. Portanto, qualquer receita de bolo para este título estaria equivocada. Mesmo assim, vou selecionar alguns fatores que possam vir a acontecer em diferentes casos no relacionamento.”, inicia.

O neurotransmissor envolvido é a famosa dopamina, responsável pela sensação de recompensa […] diversas regiões do cérebro estão relacionadas à paixão, entre elas, o córtex pré-frontal e as demais que estão localizadas nas regiões do núcleo da base e do sistema límbico.”

As emoções estão intimamente ligadas com o funcionamento cerebral que, quando está “apaixonado” apresenta altos níveis de dopamina que pode levar o cérebro a considerar o sentimento como um vício. Mas dentre todas essas alterações que ocorrem durante o amor, quais delas são responsáveis também pela paixão e, biologicamente falando, há diferença entre os dois sentimentos?

“Já ouviu dizer que a paixão é passageira? Porque é uma emoção com prazo de validade e de alta intensidade. A paixão ocasiona estados de hiper motivação, perda da razão, estresse, dependência, obsessão e compulsões […] já no amor, vamos falar do hormônio oxitocina, também liberado no parto ou no sexo. Ele está relacionado a vínculos mais duradouros. Assim como a vasopressina, este hormônio aumenta a pressão sanguínea, por isso amar faz bem.” Explica Dr. Fabiano.

O amor é um dos sentimentos mais desejados e um dos que proporciona mais reações prazerosas no cérebro, mas e durante um término? Como o cérebro reage?

Quando isso não acontece, a ansiedade aumenta e envolve constantemente a amígdala cerebral que, com o passar do tempo, se não resolver, coloca a pessoa em um sentimento de infelicidade causando disfunção generalizada em diversos neurotransmissores.”

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