Especialista aponta quais critérios devem ser levados em consideração antes de decidir onde investir a quantia exigida para obtenção do visto.
Apesar da crise econômica brasileira, alguns investidores acreditam em novos horizontes para o desenvolvimento de negócios, tanto em território nacional, quanto nos Estados Unidos. Para aqueles que se interessam pelo visto EB-5, modalidade que permite trabalhar e morar legalmente em terras estadunidenses, é hora de voltar a olhar para esta oportunidade.
Mas para obter essa permissão, é preciso primeiro atender algumas exigências do governo americano sendo que uma delas é investir em algum centro regionais. De acordo com dados do Departamento de Imigração dos EUA, existem 887 aprovados com diferentes perfis que atendem as exigências do visto de empreendedor.
Ariel Yaari, especialista em EB-5 e investimentos da Driftwood Acquisitions & Development, explica que a escolha do Centro Regional é uma decisão do investidor, mas que é preciso levar alguns fatores em consideração como a atuação do gestor do projeto naquele mercado, a solidez da empresa, a viabilidade técnica e financeira. “Deve ser observado também o histórico de aprovações do centro Regional, o modelo de investimento oferecido, prazo e rentabilidade”, aconselha.
Após ter realizado o aporte de investimento e taxa de administração, o pagamento do EB-5 é feito através de uma petição, que o interessado deve enviar para a Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS). É fundamental que o investidor estude detalhadamente cada passo do projeto para não cair em armadilhas.
Yaari afirma que a economia dos EUA está cada vez mais forte e com um ambiente propício para empreender. “Acreditamos que o interesse por parte de investidores estrangeiros em migrar continue em alta por um bom tempo. As condições de vida, principalmente em temas relacionados à segurança e educação, continuam impulsionando a busca por melhores oportunidades nos Estados Unidos”, conclui.
Ariel Yaari é gerente de vendas de EB-5 e investimentos da Driftwood Acquisitions Development. O executivo tem mais de 25 anos de experiência em hotelaria e desenvolvimento de negócios. É formado em Administração, com pós-graduação em Planejamento e Marketing de Turismo e MBA em Gestão Empresarial. Anteriormente, o executivo atuou como Superintendente da Latinn Hotels e diretor da Slaviero Hotels e da BSH International.
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