Sete conselhos para lidar com o ego feminino

Autocontrole é o ponto de partida para enfrentar qualquer problema.
Autocontrole é o ponto de partida para enfrentar qualquer problema.

Por Allessandra Ferreira*

As mulheres têm características inatas insubstituíveis para o bom desempenho de um trabalho, projeto ou função. Mesmo assim, gestores costumam reclamar continuamente da dificuldade de lidar com situações específicas do universo feminino. Porém, um verdadeiro líder nunca se acomoda e sempre procura avançar, criar e investir no crescimento pessoal e profissional de suas equipes. Um destes desafios é, justamente, lidar o ego feminino para manter a alta performance das colaboradoras.

Para Sigmund Freud,o ego atua como mediador entre o id (eu) e o mundo exterior, desempenhando a função controlar as exigências dos estímulos e decidindo se devem ou não ser aceitos. Para um gestor, então, é importante entender que o ego é a soma de pensamentos, ideias, sentimentos e percepções sensoriais que influenciam as pessoas em sua convivência com os outros. Quando se trata de mulheres, é bom lembrar de algumas características peculiares que as tornam mais complexas para se gerenciar, como sensibilidade, passividade, apreensão, empatia, entre outros. Veja algumas dicas para lidar com o ego feminino:

1 – Autocontrole – é o ponto de partida para enfrentar um problema. Reconheça o próprio estado emocional e identifique se está neutro emocionalmente para administrar uma situação com uma mulher. Caso contrário, além de não resolver o assunto, ainda irá se expor.

2 – Reconheça a situação dela – reconheça o cenário em que ela está inserida e demonstre entendimento pela situação como um todo. Isso irá neutralizar o ego e facilitar a absorção da mensagem.

3 – Olho no olho – ouvir com atenção e repetir os pontos relevantes para ela naquela situação é uma estratégia para abrir as portas de comunicação e conquistar a aderência.

4 – Os dois lados – não é recomendado confrontar, mas mostrar o outro lado da situação é válido. A ideia é solicitar da funcionária ou colega uma atitude reflexiva e analítica, fazendo com que ela compreenda o contexto.

5 – O espelho – estratégia de autoavaliação para que a pessoa identifique qual a sua responsabilidade em uma situação indesejada, neste exercício o objetivo é interromper acusações e mostrar como ela contribui, ainda que sem querer, para o acontecimento de eventuais conflitos ou problemas.

6 – Apoio – solicitar ajuda pode ser uma ótima alternativa de engajá-la no que for necessário e também neutraliza o ego. Envolver quem atrapalha é uma das melhores maneiras de solucionar a dificuldade.

7 – Documente – registre os problemas por escrito, colocando data e hora, pois isso ajuda os profissionais a terem percepção da realidade e a continuidade das ocorrências. Assim, em uma próxima abordagem, é mais fácil driblar o ego.

*Allessandra Ferreira é especialista em gestão estratégica de pessoas, sócia e palestrante da AlleaoLado, empresa focada em palestras, treinamentos e coaching.

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