Ter um acompanhamento regular e hábitos saudáveis são atitudes fundamentais para vencer a diabetes

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que, atualmente, existam mais de 13 milhões de brasileiros com diabetes. Isso significa que cerca de 6,9% da população convive com esse mal e, infelizmente, os índices só aumentam.

Na diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina (hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue) e, no tipo 2, normalmente associada à obesidade, o organismo apresenta resistência à insulina ou uma produção insuficiente de insulina.

Na mulher
No organismo feminino, quanto menor for a ação da insulina, maior a produção de hormônios masculinos. Isso pode ocasionar alterações significativas nos ciclos menstruais e, em alguns casos, a mulher pode parar de ovular cronicamente. Além disso, se a diabetes não estiver controlada, pode aumentar as chances de hemorragias e abortos, causar malformação no feto e ocasionar partos prematuros.

No homem
A diabetes também afeta o sistema reprodutor masculino. Como ela desregula o sistema hormonal, pode alterar e reduzir os níveis de testosterona e, com isso, a fabricação e maturação das células reprodutoras sofrem interferências. Homens diabéticos também podem ter menor quantidade de espermatozoides no sêmen, espermatozoides com DNA fragmentado (que ocasionam alterações nos embriões e, consequentemente, geram um risco maior de aborto espontâneo), além de causar disfunções na ejaculação e impotência.

Na disfunção retrógrada, por exemplo, grande parte dos espermatozoides no sêmen são lançados para a bexiga em vez de sair pela uretra e, por isso, a fecundação fica muito mais difícil de acontecer.

Mas ter diabetes não significa que o sonho de engravidar seja impossível. Quando bem controlada e tratada, a doença não impede a gravidez. Por isso, é fundamental ter acompanhamento rotineiro com o endocrinologista e com o nutricionista. E, ao engravidar, o ginecologista que vai acompanhar o seu pré-natal deve manter contato com os médicos que já te acompanham.

Os sintomas mais comuns na fase inicial da doença

A diabetes é uma doença silenciosa e, em alguns casos, pode demorar até cinco anos para os sintomas começarem a aparecer com frequência. Como toda doença, quanto antes for diagnosticada e tratada, melhor. Por isso, é importante fazer um check-up anual. Os sintomas mais comuns são:

Cansaço sem explicação

Fome excessiva

Sede excessiva

Perda de peso – no caso de diabetes tipo 1

Ganho de peso – no caso de diabetes tipo 2

Vontade constante de urinar

Infecções constantes

Artigo assinado por Dr. Ricardo Luba, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana. Médico parceiro da Genics Medicina Reprodutiva.

 

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