Lenda do rugby sul-africano conduz Tocha Olímpica Rio 2016 em Curitiba

OLIMPÍADA RIO 2016

Único negro campeão do mundo pela África do Sul na Copa do Mundo de Rugby Union de 1995, Chester Williams participou do revezamento a convite do Bradesco. 

Chester Williams, condutor Bradesco durante Revezamento da Tocha Olímpica na cidade de Curitiba (PR) - 14.07.16 - Revezamento da Tocha Olímpica Rio2016. (Foto: BRADESCO/Gaspar Nóbrega)
Chester Williams, condutor Bradesco durante Revezamento da Tocha Olímpica na cidade de Curitiba (PR) – 14.07.16 – Revezamento da Tocha Olímpica Rio2016. (Foto: BRADESCO/Gaspar Nóbrega)

O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 em Curitiba contou com uma ilustre presença internacional. O lendário atleta de rugby Chester Williams esteve na cidade nesta quinta-feira (14) para ser um dos condutores da chama sagrada. O sul-africano foi convidado pelo Bradesco. Além do ex-atleta, outras 25 pessoas foram indicadas pela campanha pública do Banco para participar do tour da tocha na capital paranaense e em São José dos Pinhais durante o dia.

Chester Mornay Williams, 44 anos, atuava como ponta e foi o único negro campeão do mundo pela África do Sul na Copa do Mundo de Rugby Union de 1995. Essa conquista uniu o país e inspirou a publicação do livro Invictus (Conquistando o Inimigo), que posteriormente virou filme homônimo e recebeu duas indicações ao Oscar, em 2009.

Chester foi um dos líderes da equipe da África do Sul, incumbida pelo então recém-empossado presidente Nelson Mandela de promover a igualdade entre negros e brancos. Após longo período de regime de segregação racial, conhecido como Apartheid, Mandela procurou unir a nação através do rugby, e o título mundial ajudou a consolidar esse ideal.

Para o ex-jogador, conduzir a tocha olímpica é um sentimento próximo ao de vencer uma Copa do Mundo. “Estou muito orgulhoso por fazer parte do revezamento. É algo que me deixa animado e orgulhoso. Não estou conduzindo na África do Sul, mas é bom estar no Brasil, o país das Olimpíadas”. Chester Williams também aproveitou o momento de comoção com a tocha para deixar um recado. “Juntos podemos fazer o mundo funcionar”, disse.

Ao encerrar sua trajetória como jogador em 2000, Chester passou a dedicar-se à carreira de técnico de equipes, trabalhos sociais junto à população carente e palestras em diversos países. Foi o técnico da seleção de rugby sevens da África do Sul entre 2001 a 2003.

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