Estudo da Escola de Negócios do IMD lança visão sombria sobre a competitividade econômica da América Latina

Enquanto que o Brasil mostrou esperanças promissoras de se desenvolver em uma grande força entre as economias latinas, seu desempenho tem diminuído.
Enquanto que o Brasil mostrou esperanças promissoras de se desenvolver em uma grande força entre as economias latinas, seu desempenho tem diminuído.

O Centro de Competitividade Mundial do IMD expôs a situação das economias da América Latina através da inclusão somente do Chile na classificação dos 40 países com maior competitividade econômica de todo o mundo.

A prestigiosa Classificação Mundial de Competitividade, publicada anualmente desde 1989 pela escola de negócios do IMD, é amplamente considerada como a principal análise do gênero. A edição de 2016 classifica o Chile no 36o. lugar entre 61 nações – queda de uma posição em relação ao ano anterior – com todos os outros representantes da região confinados às últimas 20 posições. Tanto o México (45) quanto o Brasil (56) desceram na classificação, com a Colômbia mantendo sua 51a. posição e somente a Argentina subindo da 59a. para a 55a. posição. A Venezuela continua em último lugar.

Na outra ponta da classificação, Hong Kong, China, desafiou um padrão de declínio na Ásia, substituindo os EUA como a economia mais competitiva pela primeira vez em três anos. A Suíça ficou em segundo lugar, os EUA passaram para terceiro e Cingapura, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Noruega e Canadá completam os 10 primeiros lugares.

Comentando sobre os problemas da América Latina, o Professor Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD, disse que o setor público continua sendo um obstáculo nessas economias. “É notável que o Chile seja a única economia da América Latina fora das últimas 20 posições e que a Argentina é a única entre as nações da região a melhorar sua posição desde o ano passado”, afirmou.

Ainda segundo ele, o padrão comum entre todos os países nas 20 primeiras posições é seu foco em regulamentações favoráveis às empresas, infraestrutura física e intangível e instituições inclusivas. “Atualmente, nenhuma economia da América Latina está perto de ter estas qualidades na extensão exigida para fazer progresso significativo na classificação”, acrescentou.

Brasil: desempenho em queda

O IMD analisa mais de 340 critérios provenientes de quatro fatores principais – desempenho econômico, eficiência governamental, eficiência e infraestrutura empresarial – para produzir sua classificação. As respostas de uma pesquisa aprofundada com mais de 5.400 executivos empresariais também são consideradas.

Enquanto que o Brasil mostrou esperanças promissoras de se desenvolver em uma grande força entre as economias latinas, seu desempenho tem diminuído. “O principal fator do declínio do Brasil é seu desempenho econômico. Um crescimento lento do PIB, aumento do desemprego, aumento da percepção sobre as ameaças de relo cação em combinação com o aumento nos riscos para investidores causaram grande impacto na economia”, disse Bris.

VEJA O RANKING COMPLETO DE COMPETITIVIDADE DO IMB  ABAIXO:

The 2016 IMD World Competitiveness Ranking - Latin America falls behind in competitiveness, not a single nation places in the top 30 (PRNewsFoto/IMD International)
The 2016 IMD World Competitiveness Ranking – Latin America falls behind in competitiveness, not a single nation places in the top 30 (PRNewsFoto/IMD International)

SERVIÇO:

O IMD é uma escola de negócios de alto nível, reconhecida como especialista no desenvolvimento de líderes globais por meio da educação executiva de alto impacto. Site: www.imd.org

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*