Empresa aposta em profissional da terceira para liderar time

Se quando você ouve a palavra startup relaciona – automaticamente – a uma equipe repleta de jovens talentos, é bom começar a descontruir esse pensamento. Não restringir habilidades por causa da idade está na essência da PPCar, startup dedicada a oferecer assinatura de veículos (aluguel) para motoristas de aplicativos.

Jonas Paulo de Oliveira Silickas tem 63 anos e foi contratado pela empresa para ser um integrador que atua como arquiteto de soluções. Os projetos sob seu comando envolvem inovação, muita tecnologia e, principalmente, o fator humano.

“No fim do dia, o que entregamos ao mercado são soluções para pessoas, feitas por pessoas. Ou seja, a diversidade é fundamental para entendermos as necessidades que os nossos clientes desejam ter atendidas”, explica Rodrigo Magalhães, gerente de Marketing da PPCar. Na visão da empresa, os profissionais que são muito jovens enxergam pontos mais imediatos e relativamente simplificados da operação. Jonas é responsável por uma equipe de pessoas com idades entre 22 e 36 anos. “O que nos dá uma margem de manobra muito ampla e ágil para a concepção dos projetos”, conta Magalhães.

A história da empresa cruzou com a do Jonas muitos anos antes, quando Ricardo Vilela, Chief Digital Officer da PPCar, atuava ainda em outra companhia e teve Jonas como um dos seus primeiros mentores na carreira em projetos de inovação e tecnologia.

Encontro de gerações – Segundo a empresa, havia uma expectativa de que a interação entre experiências tão diferentes pudesse gerar algum entrave, mas isso não aconteceu. “Pelo contrário, o que observamos foi a criação de uma relação de extrema confiança e respeito com resultados práticos e surpreendentes”, comenta Vilela.

Silickas começou na PPCar com a percepção de que por se tratar de uma equipe jovem, pudessem ocorrer algumas desconfianças em relação a colocações e posicionamentos, o que até então – para ele – seria uma reação natural. “Na medida em que o relacionamento avança, esta desconfiança se desfaz e a equipe passa a interagir mais fortemente. Como não existem as barreiras hierárquicas, o discurso flui com maior velocidade e assertividade. Praticamente qualquer discussão evolui para um brainstorm extremamente objetivo e conclusivo”, comenta o arquiteto de soluções.

Pluralidade – A aposta da PPCar é trabalhar com profissionais de áreas como operações, projetos, produtos, comercial e marketing que venham de outros mercados. Desta forma, a própria equipe consegue se colocar como consumidor e usar a experiência profissional para encontrar as melhores soluções. Para os gestores da empresa, esse é um diferencial extremamente positivo, pois extrai o melhor que o profissional tem a oferecer, independentemente de sua origem ou idade.

“Entendemos que essa pluralidade é o motor que nos leva adiante. Não podemos restringir talentos à idade ou qualquer outra característica, seja de gênero, credo, raça ou até mesmo especialidade. Unir experiências complementares é um ponto que nos coloca em vantagem e nos possibilita ter visões muito mais amplas de qualquer projeto”, explica Magalhães.

Case – O desenvolvimento de um projeto complementar às atividades da PPCar, bem complexo, com softwares, hardwares, construção de marca e tudo o que envolve o nascimento de um produto de tecnologia. Em apenas cinco meses, o projeto saiu do papel para a fase piloto. A ausência das barreiras como a burocratização de departamentos e o choque de hierarquias, resultou na rapidez da integração das soluções e em ganho de produtividade. “Paramos de perder tempo debatendo caminhos equivocados e conseguimos alcançar nossos objetivos com maior rapidez. Economia de tempo, produto e serviço de qualidade são diferenciais importantes nos dias atuais”, ressalta Magalhães.

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