Como os cobots transformaram a indústria de alimentos?

A ajuda dos cobots está revolucionando a indústria de alimentos.

A automação com ajuda dos cobots está revolucionando a indústria de alimentos, assim como muitas outras. Suas aplicabilidade se estende a toda cadeia produtiva no segmento e como tal, aos itens que existem nas prateleiras dos supermercados. Esta tecnologia habilitadora incrementa os índices de qualidade, produtividade e, claro, trazendo mais segurança ergonômica para os profissionais do segmento.

Desde a primeira fazenda de alface controlada por robôs com capacidade de produção de 30 mil pés por dia até os novos sistemas robóticos de colheita de frutas, capazes de distinguir entre maçãs e laranjas, a produtividade em toda a cadeia alimentar é otimizada com a revolução robótica. Seja no campo ou na indústria, os robôs colaborativos podem ser considerados como a tecnologia do presente e do futuro. Isso porque os cobots automatizam tarefas repetitivas, movimentos cansativos e extenuantes que são um problema em todo o setor.

O grande destaque aqui é especificamente nas linhas de (embalagens) packaging, onde o uso dos cobots aumenta a eficiência nos postos de encaixotamento e paletização, onde o trabalho repetitivo e de risco ergonômico não gera ganhos organizacionais e financeiros a empresa. Os cobots são sistemas altamente personalizáveis, fáceis de implantar, com menor custo e ideais para serem instalados lado a lado dos colaboradores, além de serem muito seguros. Ao mesmo tempo, são materiais que podem ser adaptados de acordo com as necessidades e aplicações de cada indústria.

Para exemplificar, Denis Pineda, gerente regional da Universal Robots, empresa dinamarquesa líder na produção de braços robóticos industriais colaborativos, comenta sobre um case muito importante como o da Nestlé. “Com a nossa ajuda, a empresa aumentou a produção de chocolates e automatizou processos que eram feitos manualmente, como empacotar, separar e embalar os produtos. Além disso, por conta da pandemia, os cobots também ajudaram no distanciamento social e protegem os funcionários, que antes estavam em contato direto com toda a produção”, comenta.

Vale ressaltar que a indústria afirma ainda que implementar essas tecnologias deu a oportunidade dos funcionários serem designados para outras funções. Hoje, muitos compartilham a operação dos cobots e estão livres de tarefas que demandam esforços repetitivos, baixa carga cognitiva, e causam lesões por falta de ergonomia. Isso comprova o quanto a automação dos processos se faz fundamental e segundo o estudo da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e da empresa de pesquisas GfK, as companhias já compreenderam isso. Mostra-se que, em 2020, ele cresceu 3% em relação a 2019, em negócios do setor da indústria, comércio e serviços.

Além disso, companhias do segmento CPG (bens de consumo) estão fomentando cada vez mais a rastreabilidade e a segurança de alimentos, gestão da produção, a redução dos desperdícios, e a busca pela qualidade operacional. Para resolver esses gargalos, as empresas do setor estão apostando cada vez mais no uso dos cobots. Isso porque eles possuem um controle maior das atividades e a integração com o sistema de sensoriamento, e com isso é possível ter mais precisão, flexibilidade e continuidade (24/7) para reduzir danos nas embalagens e garantir uma redução em riscos ergonômicos e distanciamento entre funcionários.

“É preciso que as corporações entendam cada vez mais o quanto elas podem ganhar com esse tipo de evolução. Os benefícios são muitos, mas os que mais fazem diferença são o aumento da produtividade, redução de afastamentos e dos gastos com substituição de profissionais, prevenção de doenças ocupacionais, mas principalmente uma melhoria na imagem corporativa e diminuição dos prejuízos financeiros”, finaliza Denis.

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