Peças teatrais poderão ser obrigadas a contar com intérprete de Libras

A proposta que torna obrigatória a presença de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas exibições de peças teatrais no estado foi aprovada na última quarta-feira.

Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alesp manifestou-se favoravelmente ao projeto que aproxima o público surdo dos diversos espaços culturais espalhados pelo estado de São Paulo. A proposta que torna obrigatória a presença de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas exibições de peças teatrais no estado foi aprovada nesta quarta-feira, 21, pelos deputados membros da comissão.

Para o autor do projeto, deputado Gil Lancaster, é importante assegurar que a pessoa com deficiência auditiva aproveite o espetáculo em condições de conforto equivalentes às oferecidas aos demais espectadores. “A acessibilidade nas peças teatrais por meio de tradução em Libras é de extrema importância para que seja dada oportunidade a todos”, disse. 

A presidente da comissão deputada Célia Leão (PSDB) elogiou o tema. “Nós queremos uma sociedade justa e com oportunidades igualitárias.”

Segundo o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, 9,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva no país. Desses, 2.147.366 apresentam deficiência auditiva severa, situação em que há uma perda entre 70 e 90 decibéis (dB). Cerca de um milhão são jovens de até 19 anos. 

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