A Setur-SP indica atrações em cidades do interior do estado que ficam no entorno dos três aeroportos internacionais de São Paulo, para conexões prolongadas.

Nestas férias de meio de ano, fazer uma parada de até cinco dias no inverno de São Paulo e explorar destinos próximos aos três maiores aeroportos do Estado é uma ótima opção para o passageiro com escala por Congonhas, Viracopos ou Guarulhos. A modalidade, conhecida como escala ou parada programada, oferece a possibilidade de aproveitar novos atrativos sem o custo extra de um novo bilhete, uma vez que as três companhias aéreas fazem escala com parada em solo paulista.
Foi pensando nisso que a Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP) selecionou nove cidades paulistas, todas dentro de um raio aproximado de 100 km a partir dos três principais aeroportos do Estado para encantar ainda mais os turistas que optam pela parada na viagem. “A escala possibilita ao turista conhecer mais destinos turísticos além de São Paulo e apreciar toda a nossa riqueza natural, cultural, urbana e gastronômica”, afirma o secretário Roberto de Lucena, de Turismo e Viagens de São Paulo (Setur-SP).
Em torno de Congonhas (CGH), muita história, passeios de trem e entretenimento
Conhecida como a cidade onde tudo é enorme e exagerado, É importante destino turístico onde as atrações históricas fazem toda a diferença. Nos passeios de até uma hora a bordo do Trem Republicano entre Salto e Itu, toda a beleza do rio Tietê corre ao lado do trajeto e o restaurante da Estação de Itu tem charme e um cardápio diferenciado. Além do Museu Republicano, a Igreja do Bom Jesus, a Fazenda de Chocolate e, claro, a famosa Praça dos Exageros, onde estão peças e figuras em tamanho descomunal, agrada aos olhos do turista, que volta e meia acaba levando lembrancinhas em tamanho gigante. A gastronomia local é um primor. Itu fica a 67 km de São Paulo. Mais informações no site.
Com o mais extenso jardim frontal de orla do mundo (com quase 6 km de extensão e 218 mil m²), segundo o Livro Guinness dos Recordes Mundiais, Santos é um dos mais belos e importantes destinos de praia do litoral paulista. A história também não lhe falta: Brás Cubas fundou no século XVI e no século XX, era o Rei Pelé que reinava no estádio da Vila Belmiro. Mesmo no inverno, o turista encontrará na cidade uma série de atrações como o Orquidário, as avenidas e ruas do Gonzaga, a Bolsa do Café, o Museu Pelé, o Museu de Arte Sacra, o Monte Serrat e seu bondinho funicular com vista para o Porto de Santos, boa gastronomia, muitos barzinhos e baladas. Santos está localizado a 70 km de São Paulo. Mais informações pelo site.
Junto a uma charmosa vila inglesa do final do século XIX, com casario onde predomina o vermelho bordô nas fachadas, em meio à serra e a uma neblina que vem e que passa, fazendo com que no inverno um atrativo a mais aos olhos do turista. É Paranapiacaba , o distrito de Santo André que tem suas lojinhas externas para magia (a Convenção de bruxas acontece em maio) e ainda oferece produtos à base de cambuci, uma frutinha local, o Festival de Inverno, o relógio inglês, a estação do Expresso Turístico que liga a vila à Estação da Luz, a casa do engenheiro-chefe e a miniatura da vila com trenzinho elétrico. Paranapiacaba fica situada a 55 km da Capital. Mais informações no site .
Viracopos (VCP) abre caminho em direção a uvas, flores e vinhos
O cardápio turístico de Jundiaí é bem diversificada, com atrações que vão desde adegas, casas vinícolas (a cidade é conhecida por sua Festa da Uva, famosa em todo o País), os museus, os parques, o patrimônio natural da Serra do Japi, o Expresso Turístico, o patrimônio histórico e as modalidades de turismo rural, de eventos, de negócios e o circuito gastronômico. Também conhecida pelas Festas (Italiana, Portuguesa, do Vinho Artesanal), a bela Jundiaí está situada a 67 km de São Paulo. Mais informações no site.
Para os amantes dos vinhos italianos e portugueses e do agradável clima serrano, São Roque é a opção perfeita para o turista apreciar um dia inteiro de inverno em meio aos parques, hotéis, pousadas, restaurantes, as lojinhas e as famosas casas vinícolas. E muito frio. O passeio, pela curvilínea e não menos charmosa Estrada do Vinho, que lota aos fins de semana (a cidade recebe cerca de 600 mil turistas anualmente). O turista pode vivenciar a tradição do vinho de perto, até participando das vindimas (a colheita da uva), além das iguarias à base de alcachofra, além das produções típicas da cidade. São Roque fica a 65 km da Capital. Mais informações pelo site.
Conhecida no País e fora dele como “A Cidade das Flores”, Holambra é um destino dos mais procurados no interior paulista e seu nome vem da soma “Holanda-América-Brasil”. Trata-se da cidade mais holandesa fora da Holanda, um destino charmoso, tranquilo e multicolorido fundado em 1948. Entre agosto e setembro, acontece o maior evento de flores da América Latina, a Expoflora, que tem Holambra como cenário, levando à cidade mais de 300 mil visitantes anuais. A culinária holandesa, os passeios, as danças típicas e o cenário são outras das atrações de Holambra, que fica a 134 km de São Paulo. Mais informações no site.
A partir de Guarulhos (GRU), há passeios por ilhas, trens e serras
Após a espetacular subida da Serra da Mantiqueira, por curvas de tirar o fôlego, da Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro (a SP-123), chega-se a Campos do Jordão , que fica a 1.639 m de altitude, sendo o mais alto município do Brasil. O ambiente europeu da cidade abre-se ao turista e se mistura ao clima serrano, à neblina, aos jardins, a fondue de chocolate, a Maria Fumaça da Estrada de Ferro Campos de Jordão, o famoso Festival de Inverno de Campos do Jordão (no Auditório Claudio Santoro), o Morro do Elefante e os mirantes, itens que deram a ela o título de “A Suíça Brasileira”. No inverno, as charmosas casas de chocolate e vinho ficam abarrotadas. Campos do Jordão fica a 180 km de São Paulo. Mais informações no site.
Os diversos espaços de gastronomia, os mirantes, as lojinhas de artesanato, o Mercado Municipal, as pontes e pontilhões por cima do Rio Paraíba do Sul, além do passeio de Maria Fumaça fazem de Guararema um passeio delicioso e todo pensado para o turista. A bela Estação Central, por sua vez, tem arquitetura com estilo inglês do século XIX e é de onde parte o Trem de Guararema, com trajetória de ida e volta até Luís Carlos, um bairro com adjetivos do século XIX, mas com uma gastronomia do século XXI. Para quem aprecia esportes radicais e pescaria, a cidade é um atrativo. Guararema fica a 76 km da Capital. Mais informações no site.
Um pedaço do paraíso terrestre ficou em Ilhabela . A ilha é um dos únicos municípios-arquipélagos marinhos do Brasil e suas paisagens e praias envoltas em Mata Atlântica preservada, suas 22 cachoeiras com piscinas naturais e trilhas são atrativos inesquecíveis para fotógrafos, banhistas e observadores de pássaros. São mais de 40 praias ao redor da ilha principal e a cidade oferece diversas pousadas e redes de hospedagem, barzinhos, gastronomia e muita paisagem para clicar. Até agosto, as baleias jubarte fazem o show para quem aprecia avistamentos desses queridos cetáceos, que nadam no canal entre Ilhabela e São Sebastião. Ilhabela fica a 203 km de São Paulo. Mais informações no site.
O que é o stopover e como funciona
O stopover é um termo vindo da língua inglesa que pode ser traduzido como uma pausa ou parada prolongada, geralmente previsto num destino intermediário, entre o aeroporto de origem e o aeroporto de chegada. Já se tornou prática recorrente em viagens aéreas no Exterior, foi contratado na compra da passagem e passou a ser adotado no Estado de São Paulo, de forma pioneira no Brasil, como uma novidade em voos domésticos.
O programa permite ao turista explorar outros destinos próximos aos aeroportos, ou que amplia o passeio sem pagar custos além do trajeto da viagem, depende muito do que foi acertado com a companhia aérea. Se um passageiro viaja, por exemplo, em voo doméstico de Recife para Porto Alegre, pode aproveitar uma parada (de até cinco dias) na capital paulista para fazer turismo sem precisar pagar um novo bilhete para seguir viagem.
EM TEMPO: Em São Paulo, a Latam oferece escala nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, a Gol realiza escala com Guarulhos e Congonhas e a Azul Opera escala em três aeroportos – Congonhas (CGH), Guarulhos (GRU) e Viracopos (VCP).
Algumas regras
- O passageiro poderá fazer escala sempre que existir uma escala ou conexão no voo (nacional ou internacional).
- É necessário retornar ao aeroporto onde desembarcou, não podendo embarcar em outro aeroporto para seguir a viagem.
- Não se pode interromper a viagem se a escala não tiver sido previamente combinada, pois o passageiro poderá perder o trecho da viagem em curso.
- Se o passageiro ficar em São Paulo por conta própria, sem comunicação com a companhia aérea, o sistema registrará o “no-show” (não comparação para embarque) e acabará perdendo o trecho e a jornada de retorno.
- A escala pode ser oferecida mediante taxas adicionais ou gratuitamente pelas agências de viagem e companhias aéreas.
- O turista precisa verificar todos os detalhes antes de reservar a passagem; há de se prestar atenção à restituição de bagagens e, em caso de imprevistos, possíveis taxas de remarcação.
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