Quais são os cuidados necessários para aumentar a imunidade do bebê?

Bebês exigem mais higiene, já que podem estar mais expostos a vírus e bactérias. Porém, a proteção em excesso pode ser prejudicial. 
Bebês exigem mais higiene, já que podem estar mais expostos a vírus e bactérias, mas proteção em excesso pode ser prejudicial.

Embora sejam tão pequenos e indefesos ao nascerem, os bebês chegam ao mundo com um complexo sistema de defesa que vai se desenvolvendo com o passar do tempo. Segundo a Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, os bebês requerem mais cuidados por terem naturalmente a imunidade mais baixa, mas alguns cuidados básicos dão conta da sua proteção.

“Mas não precisa de grandes neuras. É claro que o bebê exige um cuidado maior quanto a sua higienização e cuidados, mas não se deve colocá-lo em uma bolha, até porque ele precisa desenvolver seus próprios anticorpos”, alerta Dra. Natasha.

A médica ressalta que, em primeiro lugar, é importante que a higiene seja feita com muita atenção, principalmente durante as trocas de fraldas. A pele é o nosso maior órgão e tem importante função de barreira mecânica aos agentes agressores, constituindo o chamado sistema de defesa inato, e nos bebês – principalmente nos prematuros – ela é muito sensível e se encontra em processo de amadurecimento. Mantê-la sempre limpa e higienizada, especialmente após as trocas de fraldas, evita o desenvolvimento de infecções e assaduras”, reforça a médica.

Ainda de acordo com a especialista, o contato com os bebês, especialmente os recém-nascidos, também exige alguns cuidados, já que eles estão mais propensos a vírus e bactérias, tendo em vista que nunca foram expostos a estes microrganismos e, portanto, não tem defesa contra os mesmos. Uma das medidas que devem ser tomadas é a de evitar levar a criança para ambientes fechados e com aglomeração de pessoas (shoppings; restaurantes; festas) e também a permanência dos bebês em locais com pessoas portadoras de doenças contagiosas, como a gripe. “Fora isso, é importante fazer a higienização das mãos com água e sabão antes de pegar o bebê, principalmente quando se está voltando da rua”, afirma Dra. Natasha.

Imunidade – Como funciona?

Há dois tipos de imunidade: a inata (natural) e a adquirida. Quando nascemos, já chegamos com a imunidade inata. A lágrima, a pele, enzimas diversas e os glóbulos brancos constituem a proteção inata dos bebês. Já a imunidade adquirida, constituída basicamente por células especializadas em fazer a defesa contra determinadas infecções e por anticorpos, são conseguidas com o tempo. As crianças desenvolvem-na à medida que vão tendo contato com vírus, bactérias e fungos e com as vacinas. As vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos, e são fundamentais para a proteção das crianças ao longo da vida.

“Por mais estranho que pareça, o contato da criança com bactérias e vírus é importante para que ela aprenda a se defender contra eles. É claro que os pais devem se preocupar com as infecções, mas, deve-se permitir que as crianças brinquem no chão, peguem brinquedos de outras crianças, tenham contato mais próximo com outras pessoas, frequentem creches e berçários, etc. Isso é normal, e não precisa ser evitado”, reforça a pediatra. A exposição a diversos agentes infecciosos é importante para o adequado desenvolvimento do sistema imunológico adaptativo.

Amamentação

Nos primeiros meses de vida, o aleitamento materno é a maior fonte de proteção para o bebê. Nas semanas seguintes ao nascimento do bebê, o leite da mãe confere ao intestino do bebê um ambiente propício para protegê-lo de bactérias patogênicas. Diversas pesquisas nesta área demonstram que bebês que são amamentados têm menores taxas de infecções como diarreias, otites, pneumonias dentre outros problemas de saúde.

Outro benefício da amamentação é a proteção contra doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a obesidade, dislipidemia e a hipertensão arterial.  Quanto mais a mãe amamenta, menores são os riscos de a criança desenvolvê-las no futuro. E, já que estamos no vivendo o Outubro Rosa, não custa lembrar que amamentar previne o câncer de mama em quem amamenta.   

SERVIÇO:

Delboni nas redes sociais:

Facebook: https://www.facebook.com/laboratoriodelboniauriemo

Blog: http://blog.delboniauriemo.com.br/

Para mais informações acesse: www.delboniauriemo.com.br 

Comentarios fechados.