Uma expedição imersiva de oito dias na Amazônia com direito a uma visita a Anavilhana – um labirinto de ilhas, lagos e rios de águas negras compõem o Parque Nacional de Anavilhanas, oferecendo experiências únicas sobre a floresta amazônica. -, comunidades indígenas ribeirinhas e uma experiência in loco com várias atividades ao ar livre, contato com pessoas que trabalham com turismo de base comunitária ou têm outras atividades na região. Esta é a proposta da “Expedição para a Amazônia”, criada pelo Instituto de Engenharia (IE) em parceria com a Academia Amazônia Ensina.
A primeira parte da expedição será em Manaus, com visita ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), ao Museu da Amazônia (MUSA), e aulas especiais com professores de Institutos importantes para a região.
EXPERIÊNCIA ENCANTADORA
A expedição que acontecerá entre os dias 10 e 17 de julho, tem por objetivo incentivar o desenvolvimento de carreiras na região, explica o Conselheiro do IE, George Paulus. O projeto surgiu durante o lançamento do Caderno – “Amazônia e Bioeconomia Sustentável em Ciência, Tecnologia e Inovação”, em novembro de 2021. Na oportunidade o professor Carlos Nobre contou uma experiência vivida enquanto estudava no ITA, quando foi levado para duas viagens para a região amazônica.
Segundo ele, o encantamento oriundo da experiência foi fundamental para nortear toda sua carreira, mesmo depois que parou de trabalhar na região. “Foi uma provocação muito positiva para nós. Passamos a discutir o tema e o engenheiro Felipe Geribelo Cabral, assumiu a coordenação do projeto”, explica Paulus.
Ele identificou e trouxe para uma parceria a empresa Academia Amazônia Ensina, criou um fundo de bolsas e fez a quatro mãos com a Academia a organização dessa turma inaugural, que inicialmente estava prevista para janeiro de 2022, mas acabou adiada para julho por conta da Pandemia de COVID19.
A Academia tem um longo trabalho de conciliação entre o desenvolvimento econômico e a conservação da natureza, e reuniu um grupo com estudantes de engenharia e também de vários outros cursos. “A proposta é ter uma turma multidisciplinar, pois acreditamos que várias pessoas pensando juntas em prol da sustentabilidade da Amazônia, possibilitam novas e boas ideias”, explica Maria Tezza, da Academia Amazônia Ensina.
Para o engenheiro Carlos Nobre, soluções de sustentabilidade são transdiciplinares e precisam ser expandidas globalmente. “Serão colocados muitos desafios e todos nós torcemos para que essa iniciativa do IE seja um sucesso. Que consigamos converter a capacidade de inovação e criatividade dos engenheiros para resolver esse enorme desafio que chamo de salvar a Amazônia”.
SERVIÇO:
Expedição Amazônia
10 a 17 de julho
Inscrições: https://bit.ly/38tWjjA
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