Exame genético pode ser o passo que faltava para sua pele rejuvenescer

 

Um exame de Dermatogenética, da Multigene, é uma ferramenta importante para ajudar a identificar as melhores estratégias de acordo com seu gene para ajudar na beleza da sua pele.

Existem alguns meios de saber se o seu creme ou tratamento pode realmente ajudar na beleza da sua pele.

Vamos à pergunta chave: qual foi a última vez que você foi ao dermatologista? Esse na verdade é o primeiro passo para ter efetividade em qualquer tratamento de pele. Mas existe, também, uma explicação em seu material genético quando um tratamento cosmético não dá certo. De acordo com o geneticista Dr. Marcelo Sady, Pós-Doutor em Genética e diretor geral da Multigene, todos nós somos resultados da interação dos nossos genes com fatores ambientais. “O nosso estilo de vida, nossa alimentação, nível de atividade física e nível de estresse modulam a nossa suscetibilidade genética a desenvolver doenças e alterações, inclusive de pele. Mas sabemos que qualquer suscetibilidade genética pode ser amenizada com hábitos saudáveis, principalmente uma alimentação adequada e personalizada com base no nosso Genótipo, e no caso da pele, uma rotina de skincare com produtos altamente personalizados, que permitem uma melhor estimativa das nossas necessidades individuais”, afirma o geneticista. É por isso que cresce no mundo inteiro a ideia da personalização dos cremes ou de tratamentos baseados no DNA. “A personalização é a bola de cristal dos cuidados com a pele. Nos últimos cinco anos este setor em crescimento começou a iluminar as possíveis direções que a indústria irá tomar para chegar ao futuro dos cuidados com a pele”, afirma a farmacêutica Mika Yamaguchi, diretora científica da Biotec Dermocosméticos.

No mundo, essa tendência vem sendo chamada de hiperpersonalização dos cuidados com a pele. “Através da saliva, os exames analisam o DNA de sua pele e apontam especificidades como propensão à acne ou ao fotoenvelhecimento, nível de sensibilidade e reatividade e até mesmo a capacidade de cicatrização do tecido cutâneo. A vantagem é que eles ajudam o dermatologista a indicar o que é melhor para a pele de cada paciente levando em consideração seu gene, o que faz com que seja possível uma abordagem mais precisa para a rotina de cuidados com a pele de cada um, com produtos e tratamentos específicos para oferecer o que o tecido cutâneo mais necessita”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

De acordo com a dermatologista Dra. Claudia Marçal, também membro da SBD, com o advento do mapeamento genético DNA da pele, é possível avaliar minuciosamente a composição genética de cada paciente, quais são as mutações que ele apresenta, se estas são totais (com os dois alelos comprometidos) ou parciais (com apenas um dos alelos alterados), demonstrando quais são as predisposições a que essa pele está disposta pela herança hereditária que vem mapeada no código de cada um. “Por exemplo, o genótipo do gene MMP1 está relacionado a uma degradação do colágeno oito vezes maior que o normal após a exposição solar. É possível ver, além disso, a carência de genótipos de genes como SOD2 e CAT, o que compromete a capacidade antioxidante da pele em responder bem contra a ação dos radicais livres. Ou seja, essas características predispõem o paciente a ter mais rugas, sofrer mais com o fotoenvelhecimento”, afirma o Dr. Marcelo. “Existe também o genótipo do gene COL1A1, ligado à menor produção de colágeno. Isso tem alta influência no resultado de tratamentos cosméticos e também em consultório. Por isso, o médico pode turbinar esses tratamentos por meio da indicação de suplementos, que trarão substratos para maior produção de colágeno”, afirma o geneticista Dr. Marcelo Sady. “Existem substâncias que podem agir para prevenir essas alterações. Usar cremes com antioxidantes como OTZ 10, Superox C e Alistin é uma boa opção. O médico pode também indicar cápsulas orais com Exsynutriment e In.Cell para um tratamento completo dessas alterações, na medida em que as substâncias são responsáveis por uma maior produção de colágeno”, afirma a farmacêutica Mika Yamaguchi. Conjuntamente, a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, indica sessões de ultrassom microfocado para dar mais estímulo de colágeno e combater a flacidez.

Mas não é só isso. Existem marcadores genéticos ligados a diversas alterações, como acne, pele desvitalizada, sensibilidade excessiva e flacidez, somente para ilustrar alguns exemplos. “É possível perceber também uma forma de envelhecimento relacionada à flacidez quando esta tem a ver com a perda dos níveis de gordura e o envelhecimento estrutural, influenciados pelos genes LIPC, LPL e INSIG2”, diz o geneticista. “No caso de cremes, esse tipo de paciente deve repor essa gordura com Adipofill, uma substância preenchedora presente em cremes, e utilizar FC Oral, um poderoso anti-inflamatório que previne contra a perda das estruturas da pele, além de manter uma boa alimentação”, explica Mika. “Mas o preenchimento com gordura é indicado, nesses casos, para deixar o rosto ainda mais suave; respeitando as diversas estruturas, uma técnica, Fat Grafting, garante uma aparência bem natural, como se você tivesse voltado de férias. Pequenas quantidades de gordura são removidas do corpo do paciente e injetadas em outras áreas. A chamada Nano Fat Graft permite que a gordura seja injetada na derme, parte superficial da pele. A palavra ‘nano’ é usada porque esta técnica transforma a gordura em partículas muito pequenas capazes de estimular o colágeno da pele. É um excelente procedimento para diminuir linhas finas, rugas e círculos escuros ao redor dos olhos”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance.

O exame é feito por meio da coleta da saliva em um chip. Esse material genético é analisado e pode identificar as alterações, por exemplo, alguns genes que favorecem o aparecimento de rugas, manchas, gordura localizada. “Com o resultado do exame, a indicação médica é mais precisa para escolher os ingredientes ativos nas concentrações ideais para tratar essas alterações”, afirma o geneticista. A análise é realizada utilizando-se várias metodologias e a importância do genótipo é encontrada em vários bancos de dados, sendo os mais utilizados o PUBMED e o SNPEDIA. “Mas é fundamental procurar um médico. Somente ele poderá indicar os produtos mais recomendados para cada caso”, finaliza.

FONTES:

*DRA. CLAUDIA MARÇAL: É médica dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da American Academy Of Dermatology (AAD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). É speaker Internacional da Lumenis, maior fabricante de equipamentos médicos a laser do mundo; e palestrante da Dermatologic Aesthetic Surgery International League (DASIL). Possui especialização pela AMB e Continuing Medical Education na Harvard Medical School. É proprietária do Espaço Cariz, em Campinas – SP.

*DRA. PAOLA POMERANTZEFF: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. http://www.drapaola.me/

*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida.

*DR. MARCELO SADY: Pós-doutor em genética com foco em genética toxicológica e humana pela UNESP- Botucatu, o Dr. Marcelo Sady possui mais de 20 anos de experiência na área. Speaker, diretor Geral e Consultor Científico da Multigene, empresa especializada em análise genética e exames de genotipagem, o especialista é professor, orientador e palestrante. Autor de diversos artigos e trabalhos científicos publicados em periódicos especializados, o Dr. Marcelo Sady fez parte do Grupo de Pesquisa Toxigenômica e Nutrigenômica da FMB – Botucatu, além de coordenar e ministrar 19 cursos da Multigene nas áreas de genética toxicológica, genômica, biologia molecular, farmacogenômica e nutrigenômica.

*MIKA YAMAGUCHI: Farmacêutica pela faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP – Universidade de São Paulo, é também cosmetóloga e diretora científica da Biotec Dermocosméticos,empresa fornecedora matérias primas para cosméticos. Especialista em prescrições dermo e nutricosméticas.

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