
Em 2020, o Google Arts & Culture lançou uma seção especial dedicada à arte e cultura afro-brasileira, destacando coleções de museus e instituições culturais pelo Brasil que preservam a história, as obras e objetos que retratam a identidade negra no país. Neste ano, para celebrar o Dia da Consciência Negra, a plataforma incluiu exposições inéditas em parceria com seis instituições culturais, entre elas: Pinacoteca de São Paulo, Museu Histórico Nacional, Museu Nacional de Belas Artes, Acervo Cultne e Museu de Arte da Bahia.
Junto com a Pinacoteca, a plataforma digitalizou mais de 100 obras de artistas negros da coleção do museu, entre eles Arthur Timótheo da Costa, Estâvão Silva e Heitor dos Prazeres. Ao navegar pela versão digital da exposição Enciclopédia Negra que ficou em cartaz na Pina de maio a novembro de 2021 , é possível ainda acessar peças de um conjunto de artistas convidados pela instituição para retratar personalidades negras pouco conhecidas da história brasileira, incluindo Dona Afra, de Monica Ventura; Preto Félix, de Jaime Lauriano; Daniel de Viana, de Dalton Paula; e Rita Cebola, de Mulambö.
Pode-se também conhecer os professores negros que faziam parte da Academia Imperial de Belas Artes, que mais tarde daria origem ao Museu Nacional de Belas Artes; os detalhes da obra Domingo na Fazenda e a história da escultura Maria Cambinda ambos do Museu Histórico Nacional; os melhores momentos do Festival Ori, do Cultne; e as cores do candomblé pelos olhos do artista Carybé.
Além disso, o acervo sobre arte e cultura afro-brasileira é enriquecido com 200 obras de Carybé, preservadas na coleção do Museu de Arte da Bahia e digitalizadas em altíssima resolução. As obras em formato digital vem se juntar a outras 100 da coleção do museu na plataforma.
“Essas exposições e obras de arte são um testemunho de como os museus promovem ativamente o aumento da representação da herança negra em suas coleções. As obras, agora digitalizadas em altíssima resolução, também estão disponíveis no Google Arts & Culture para uma audiência global”, afirma Luisella Mazza, diretora global de operações do Google Arts & Culture.









