10,5 mil cafezinhos no coração da Savassi todos os meses

De uma porta na capital mineira para um grupo de café referência no Brasil, o OOP lança uma nova fase do negócio.

Adriene Cobra, cofundadora e sócia-proprietária (Foto: Camila Rocha)

Inaugurado em 2016, em uma loja de 60 metros quadrados, o OOP Café nasceu no coração da Savassi, em Belo Horizonte, com o objetivo de ser uma cafeteria de cafés especiais. Assim se tornou um dos precursores da terceira onda do café no país, a de valorização da bebida com registro de origem e reconhecimento do grão (a primeira foi a do café commodity e a segunda do café de supermercado). Agora, entra em uma nova fase, lançando nova linha de produtos, fortalecendo a torrefação, colocando o e-commerce no ar este mês e alcançando todo o país, o OOP ainda antecipa uma nova unidade para 2024.

“A gente entendeu que seleção dos grãos e o perfil da torra era uma espécie de assinatura. Queríamos ter autonomia para escolher o café, ir ao produtor, desenvolver o próprio processo de torra e servir”, conta Adriene Cobra, cofundadora e sócio-proprietária. “Acreditamos que todas as pessoas possam ter acesso a cafés de qualidade, produzidos com responsabilidade em toda a cadeia produtiva”, completa.

A partir dessa vontade surgiu, em 2017, a torrefação itinerante, que passou por várias casas até se estabelecer em um galpão da Rua Januária, no tradicional bairro Floresta, também em Belo Horizonte. É uma unidade especializada que compra café verde, torra e fornece ao mercado. O torrador Atilla, produto nacional, versátil e ágil, foi o escolhido para casar com a meta de entregar torras tecnicamente bem feitas e que facilitem o dia a dia de quem ama café.

O Mestre de Torra e especialista em cafés especiais, Eystein Veflingstad, está à frente desta unidade do negócio. Ele é natural da Noruega, mineiro de coração e cuida do OOP Torra junto com Luan Vital. Estudante eterno, com foco na qualidade do café, Eystein já trabalhou como barista, gestor de cafeteria, mestre de torra e técnico de máquinas para café espresso. Desde 2014 ele atua como consultor de cafés especiais com foco na pós-colheita e na torrefação de café.

Dois anos depois da criação da torrefação, em 2019, o OOP Café chegou ao Instituto Inhotim, em Brumadinho, oferecendo café especial de Minas Gerais para os seus visitantes. “Agora, nossa torrefação atende ao OOP Café na Savassi e no Inhotim e ainda fornece para outros estabelecimentos de Belo Horizonte, interior de Minas e outras localidades, como São Paulo, Teresina e Amapá”, conta Adriene. As cafeterias se tornaram uma espécie de showroom para o Grupo OOP, que quase dobrou de tamanho no último ano.

Hoje o grupo é composto pelas cafeterias, a torrefação e o e-commerce. Na Savassi, por exemplo, em seus 150 metros quadrados e no calçadão, são servidos 10,5 mil cafezinhos por mês, majoritariamente o café coado, com grãos selecionados vindos de Minas e também do Espírito Santo e da Bahia. O site para compra online é o www.oop.cafe, que em breve estará no ar. “Nós selecionamos, tratamos, torramos, preparamos, servimos e vendemos cafés especiais”, reforça Adriene.

DA PLANTA ATÉ A XÍCARA

Da esq. para a dir.: Linha “Produtores”; Linha “Lugares”; e Linha “Slow Down”,

O OOP conta com três novas linhas de cafés especiais para atender a todos os paladares. Todos podem ser degustados ali.

A linha “Produtores” trabalha com cafés mais elaborados e sazonais. São microlotes de grãos mais “exóticos” e complexos, que permitem inovar sempre, como em novos processos de fermentação e secagem.

Já a linha “Lugares” busca valorizar a origem dos cafés, trazendo no nome o lugar onde são produzidos. São cafés 100% arábica, com muita complexidade de sabor.

E a linha “Slow Down” oferece cafés para todos os paladares, mas nem por isso, menos complexos em sabor. São grãos selecionados com foco em qualidade, diversidade e inovação, podendo ser 100% arábica, ou mix de canéfora e arábica, produzidos e originados pelos parceiros da região de Pedra Azul no Espírito Santo: Dério, Phillipe, Luiz Henrique e João.

O trabalho vai de ponta a ponta, da planta até a xícara, com atenção às boas práticas de preservação e regeneração do ecossistema, produção de alimentos saudáveis, criando um produto sustentável para o meio ambiente e também para a economia.

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