Com visitação aberta por agendamento, o público pode ver fotografias de trechos do espetáculo e da construção coreográfica de “Aroeira”.
A São Paulo Escola de Dança, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, com gestão da Associação Pró-Dança e direção artística e educacional de Inês Bogéa, exibe, a partir de 22 de dezembro, a exposição fotográfica do espetáculo “Aroeira”, com imagens da construção coreográfica da obra até sua estreia, realizada recentemente na São Paulo Escola de Dança. As fotos são de Marcos Alonso, com curadoria de Dolores Prades.
A exposição está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10 às 19h e aos sábados das 10 às 14h. Para visitar é necessário agendar pelo e-mail secretaria@spescoladedanca.org.br com pelo menos 24h de antecedência.
Inês Bogéa, diretora artística e educacional, celebra a abertura da exposição como uma forma de eternizar um momento marcante da São Paulo Escola de Dança. “Esse espetáculo do Projeto Especial em Dança trouxe diferentes camadas impactantes, como jazz dance e movimentos percussivos em figurinos que destacam a leveza da coreografia. A exposição surge para explorar e apreciar cada detalhe da atração por meio de um olhar fotográfico sensível”, analisa.
MAGIA E ESSENCIALIDADE
Para a curadora da exposição, Dolores Prades, o processo de imersão foi mágico e essencial. “Percorrer todo o itinerário do espetáculo foi uma experiência profundamente rica. Ver o processo criativo materializado nas fotografias, com corpos captados em instantes de rara intensidade, revela camadas que nem sempre são fáceis de ver”, explica.
As fotos trazem todas as etapas de desenvolvimento da coreografia, desde os ensaios e seu processo criativo até a apresentação de estreia da obra, com figurino oficial. Marcos Alonso, fotógrafo responsável pelas imagens, explica que produzir essa exposição trouxe uma novidade para sua carreira. “Fazer essa exposição foi trabalhar num projeto com disposição pré-definida, fotografar pensando nas pranchas e formatos que serão impressas na exposição de fotos, e eu nunca havia feito isso para uma exposição de arte. Foi uma experiência técnica diferenciada”, pontua.
