Integração entre dados financeiros chega na etapa final e revolucionará uso dos sistemas financeiros para todos no país.

Com mais de 90 milhões de pessoas utilizando o novo meio de pagamento, segundo dados do Banco Central, o Pix já pode ser considerado a principal revolução financeira de 2021. Para o especialista em regulação José Luiz Rodrigues, o pagamento instantâneo e o open banking abriram caminhos para a modernização do Sistema Financeiro Nacional, que deve se consolidar em 2022 com o Open Finance.
“O desafio da implementação das tecnologias de pagamento no Brasil é lidar com uma sociedade que trabalha predominantemente com o dinheiro físico e, com o Pix já superando as transações via TED, DOC e boleto, percebemos que a população está receptiva a um comportamento mais digital”, explica José Luiz, que também é sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados.
Em paralelo ao Pix, outros serviços financeiros seguem em desenvolvimento com a ajuda de ambientes como o sandbox regulatório, uma plataforma experimental na qual empresas tradicionais e fintechs podem apresentar projetos e testar tecnologias financeiras, sob supervisão dos reguladores, e tendem a crescer a partir do conceito de open banking, que basicamente é a integração dos serviços financeiros em um mesmo ambiente digital, onde o compartilhamento e migração de dados se torna mais prático, dando autonomia às pessoas.
“A implementação do open banking está ocorrendo por fases. Ela começou com o compartilhamento dos dados pessoais entre instituições e segue para a integração de serviços. A mais recente dessas etapas, a Fase 4, foi iniciada no último dia 15 de dezembro, com a possibilidade de compartilhamento de informações sobre operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência privada e contas-salário entre clientes. É a migração de informações para além dos produtos e serviços bancários tradicionais”, pontua o especialista.
Essa é a última fase de implementação do open banking e marca o início da transição para o Open Finance. “O Open Finance é a evolução do Open Banking, quando são compartilhados dados além dos tipicamente bancários, como seguro e previdência, por exemplo. É algo literalmente revolucionário porque afetará a vida de todos os consumidores de serviços financeiros, e a tendência é que as pessoas tenham cada vez mais produtos e serviços à sua disposição, desenvolvidos para atender diferentes necessidades e perfis de consumo”, conclui José Luiz.
#OpenFinance
#JLRodriguesEConsultoresAssociados
#openbanking
#Pix
#BancoCentral