Piá implanta projeto com equipamento alemão pela qualidade do leite

Utilizando um equipamento com tecnologia de ponta da empresa alemã Bartec, que tem atuação mundial, a Cooperativa vem conduzindo esse projeto em um caminhão que coleta leite de uma das suas rotas.
Utilizando um equipamento com tecnologia de ponta da empresa alemã Bartec, que tem atuação mundial, a Cooperativa vem conduzindo esse projeto em um caminhão que coleta leite de uma das suas rotas.

Na busca pela máxima qualidade de sua matéria prima, em outubro deste ano a Cooperativa Piá iniciou o projeto interno “Coleta Automática de Leite”, que consiste na coleta de leite dos seus cooperados através da medição eletrônica do volume do produto, da coleta automática de amostras e da informatização dos dados da rota via GPS-R. Utilizando um equipamento com tecnologia de ponta da empresa alemã Bartec, que tem atuação mundial, a Cooperativa vem conduzindo esse projeto em um caminhão que coleta leite de uma das suas rotas.

O presidente da Piá, Gilberto Kny, destaca que essa tecnologia já é utilizada em toda a Europa e também em países como Argentina e Uruguai. “Estamos realizando investimentos neste projeto, pois queremos estar alinhados e modernizados com os processos mundiais que garantem a qualidade no leite”, afirma.

Instalado ente a cabine do veículo e o tanque rodoviário, a tecnologia deste equipamento tem possibilitado muitos ganhos em performance e também no controle de qualidade, quando comparado com o processo tradicional de coleta de leite nas propriedades.

Na medição eletrônica, além da precisão, ganha destaque a melhora nos aspectos rotineiros da coleta, como a não interferência humana e a não interferência do nivelamento do resfriador e da régua de leitura.

Coleta automática

A coleta automática das amostras proporciona uma maior confiabilidade, tanto na amostragem quanto no manuseio. A amostragem é feita eletronicamente de maneira proporcional ao volume coletado, ou seja, representa do início da coleta até o fim, independentemente do volume do produtor.

O manuseio destas amostras acontece por processo mecânico, sem a participação do motorista. O sistema procede de forma automática, acondicionando-as numa geladeira específica, lacrada, com acesso permitido somente pelos funcionários do laboratório do laticínio. “A única pessoa com permissão para abrir o equipamento e retirar as amostras é o técnico do laboratório. É ele que faz todas as análises e, através dos resultados, monitora a qualidade do leite”, explica o gerente dos postos de resfriamento da Piá, Everton Carbone, que completa: “É um processo seguro onde a Cooperativa consegue ter uma gestão mais eficaz”.

A informatização dos dados se dá através da transmissão via GPS-R, podendo já ocorrer logo após a coleta, ainda na propriedade do produtor.  O sistema permite trabalhar com informações de volume coletado, temperatura do leite, horário de coleta, identificação do produtor através de coordenadas geográficas, itinerário da rota – ponto de localização e distâncias, frequência de coleta, entre outros fatores.

 A amostragem é feita eletronicamente de maneira proporcional ao volume coletado, ou seja, representa do início da coleta até o fim, independentemente do volume do produtor.
A amostragem é feita eletronicamente de maneira proporcional ao volume coletado, ou seja, representa do início da coleta até o fim, independentemente do volume do produtor.

Precisão da litragem

Para Kny, outro ponto positivo da “Coleta Automática de Leite”, além da precisão da litragem e das amostras individuais e idôneas que fazem justiça a qualidade do produtor e não permitem desvio ou fraude, é a agilidade. “Se antes o transportador necessitava de seis a sete horas para fazer a coleta na rota, certamente ele vai diminuir esse tempo em 20%, pois não precisa mais anotar os dados. Ele só precisa manusear a máquina que fará todo o trabalho com automatização e precisão”.

Segundo o engenheiro agrônomo da Cooperativa, Cristiano Spohr, os transportadores têm demonstrado boa aceitação à tecnologia, pois ela melhorou a credibilidade e a transparência na relação com o produtor.

Todas as informações captadas possibilitam a geração de relatórios de inconsistência. “A partir do uso desta tecnologia, temos um histórico do produtor e um controle maior da rota e dos processos que estão sendo realizados. É um grande ganho, pois estamos agindo preventivamente para obter a qualidade do leite, o que, por consequência, confere maior segurança alimentar para nossos clientes”, finaliza Carbone.

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