CVC inova com consultores remotos e mira 20% das vendas em cidades pequenas até 2027

Após superar um período mais turbulento, a empresa quer acelerar sua expansão e adicionar novos destinos ao seu mapa de operações. (Foto: CVC/Divulgação)

Após reestruturação iniciada em 2023, a CVC reformulou sua estratégia, priorizando lojas físicas menores e o modelo figital, com geração de leads digitais para franquias. Agora, testa consultores de vendas remotos, inspirados no Grupo Boticário, para ampliar presença em cidades pequenas onde não há lojas físicas.

O piloto começa em dez municípios de dez estados, com 20 a 40 consultores cobrindo cidades de 3 mil a 20 mil habitantes, vinculados a franquias e remunerados por comissão. A meta é chegar a mais de 10 mil consultores em 2025 e que o modelo represente 20% das vendas em 2027. Apesar de avanços operacionais e redução da dívida, a CVC ainda enfrenta desafios financeiros e ceticismo do mercado.

As lojas físicas voltaram a ocupar a primeira classe na estratégia da CVC Corp., em junho de 2023, quando o grupo de turismo embarcou em sua reestruturação. Pouco tempo depois, foi a vez do figital – a mescla do offline com o digital – ganhar assento nesse trajeto.

ACELERANDO A EXPANSÃO

Após superar um período mais turbulento, a empresa quer acelerar sua expansão e adicionar novos destinos ao seu mapa de operações. E, para isso, está abrindo passagem para um projeto-piloto que vai testar o modelo de consultores de vendas remotos na CVC , seu braço de viagens B2C.

“A nossa inspiração foi o Grupo Boticário”, diz Fabio Godinho, CEO daCVC Corp. “Queremos ter presença nos mais de 5,5 mil municípios do Brasil. E esses consultores vão ser distribuídos no raio das cidades onde ainda não é viável ter uma loja física.”

A CVC cumpriu algumas etapas antes de investir nesse novo formato. Logo após Godinho assumir o comando da operação – essa é a sua terceira passagem pelo grupo –, a empresa reformulou sua tese de expansão em lojas físicas.

De um modelo antes centrado em franquias de 150 metros quadrados, instaladas em grandes centros e com um capex de R$ 350 mil, a companhia passou a priorizar pontos de venda mais enxutos, de 25 metros quadrados, que demandam um investimento, em média, de R$ 50 mil

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