Inadimplência de aluguel volta a cair em São Paulo em novembro, de acordo com Índice

Índice de inadimplência locatícia em São Paulo chegou a 2,85% no período, ante 3,09% no mês anterior.

Índice traz ranking dos estados com maior taxa de inadimplência de aluguel.

A taxa de inadimplência de aluguel em São Paulo voltou a cair em novembro, chegando a 2,85% após um registro de 3,09% no mês anterior. A queda, de 0,24 ponto percentual, inverte o movimento de alta de outubro em relação a setembro no estado, conforme o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário.

O índice paulista tem alternado elevações e declínios nos últimos meses, entre as baixas de maio a agosto e as elevações de setembro e outubro. A diminuição de novembro acompanha a tendência nacional, uma vez que a taxa de inadimplência locatícia na média do país como um todo também decresceu na comparação com outubro, passando de 3,31% para 3,20%. Entre as regiões do Brasil, o Norte lidera o ranking com a maior taxa de inadimplência do período, com 6,10%, seguido do Nordeste (4,87%), Sudeste (2,89%), Centro-Oeste (2,88%) e Sul (2,64%).

MAIORES TAXAS

O levantamento aponta que a Paraíba, a exemplo do que ocorreu em outubro, registrou a maior taxa de novembro, desta vez com 15,77%. A lista das maiores taxas de inadimplência locatícia segue com Amazonas (12,29%), Rondônia (7,78%), Pará (6,31%) e Piauí (5,80%). O ranking dos estados com as menores taxas é liderado por Santa Catarina (1,88%), seguido de Sergipe (1,89%), Espírito Santo (2,22%), Distrito Federal (2,26%), Minas Gerais (2,40%), Amapá (2,41%) e Rio Grande do Sul (2,83%).

Nos imóveis residenciais, a maior taxa de inadimplência nacional foi na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 (5,41%), enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 (1,82%). Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa de até R$ 1.000 trouxe a maior taxa (6,54%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000 a R$ 3.000, de 3,50%. Em relação ao tipo de imóvel, a taxa de inadimplência de apartamentos caiu de 2,34%, em outubro, para 2,22%, em novembro; e a de casas, de 3,79% para 3,54%. Os imóveis comerciais tiveram 4,14% de inadimplência, 0,09 ponto percentual acima de outubro, que fechou em 4,05%.

“Em novembro, a inadimplência locatícia em São Paulo recuou na comparação com o mês de outubro, chegando a exatamente o mesmo patamar verificado para o índice em novembro de 2023”, analisa Manoel Neto, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica. “Percebemos que não houve variações muito abruptas desse indicador no estado ao longo dos últimos 12 meses. As condições locais de fatores como renda e emprego têm sido preponderantes para definir as variações dos índices de inadimplência nas diferentes regiões do país.”

O Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica é um levantamento mensal de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas do mercado brasileiro de locação imobiliária. O índice leva em consideração o valor do boleto, o tipo de imóvel (apartamento, casa ou comercial) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não.

O estudo da Superlógica sobre a inadimplência no mês de novembro contou com dados de mais de 800 mil clientes locatários, em todo o Brasil, sendo considerados inadimplentes aqueles que possuem boletos que estão há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.

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