

Poucos artistas foram capazes de traduzir a alma humana com tanta profundidade quanto Rembrandt van Rijn (1606–1669). Entre claros e escuros, o mestre holandês reinventou a gravura no século 17 e inaugurou uma nova forma de olhar o mundo. Até 25 de janeiro de 2026, a Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte/MG, realiza a exposição “Rembrandt – o mestre da luz e da sombra”, reunindo 69 gravuras originais do artista.
Com curadoria de Luca Baroni, diretor da Rede dos Museus da Região Marche Nord (Itália), a mostra chega a Belo Horizonte após temporada no Rio de Janeiro, no Centro Cultural dos Correios, e é uma oportunidade rara para o público brasileiro entrar em contato com a delicadeza e a força poética de uma das mentes mais brilhantes da história da arte. A entrada é gratuita.
DIFERENTES FASES

As obras pertencem a uma coleção privada administrada pela The Art Co., de Pésaro, na Itália, sob a supervisão científica da Rede dos Museus da Região Marche Nord, e abrangem diferentes fases da produção do artista, de 1629 a 1665, representando quase um quarto de toda a sua obra gravada.
A mostra proporciona um panorama profundo sobre a genialidade técnica de Rembrandt, seu olhar humanista e seu domínio inigualável do claro-escuro. Depois da Casa Fiat de Cultura, a exposição seguirá para o Palácio Anchieta, em Vitória/ES.
GENIALIDADE
Rembrandt é reconhecido como um dos maiores mestres da arte ocidental. Sua genialidade está em capturar a essência da experiência humana, dando à luz e à sombra um papel narrativo e emocional. “O que torna Rembrandt atemporal é a capacidade de capturar a alma humana. Suas obras traduzem emoções e dilemas universais, como dor, fé, amor, envelhecimento e esperança. Olhar para uma gravura sua é atravessar os séculos e ainda encontrar relevância, humanidade e verdade”, explica Luca Baroni, curador da mostra e diretor da Rede dos Museus da Região Marche Nord, na Itália.
Na exposição, o público poderá apreciar obras emblemáticas como Autorretrato com Saskia (1636), A Descida da Cruz (1633), Ressurreição de Lázaro (1632), A Fuga para o Egito (1633), O Jogador de Cartas (1641) e Três Árvores (1643). Para o curador Luca Baroni, outras duas peças merecem atenção especial: “A Morte da Virgem” (1639), em que a luz que desce do alto transfigura o corpo de Maria e a cena em um instante de passagem entre o humano e o divino; e “Busto Feminino” (1630), surpreendente por retratar uma mulher negra com dignidade e intensidade inéditas para sua época. A seleção reflete a amplitude de temas que Rembrandt abordou: das passagens bíblicas às cenas cotidianas, dos retratos intimistas às paisagens melancólicas, sempre com um olhar atento à humanidade de seus personagens.
SERVIÇO :
Exposição “Rembrandt – o mestre da luz e da sombra” na Casa Fiat de Cultura
Período expositivo: 25 de novembro de 2025 a 25 de janeiro de 2026
Visitação presencial: terça-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras)
Entrada gratuita
Casa Fiat de Cultura
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – Circuito Liberdade – Belo Horizonte/MG
Horário de Funcionamento
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
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