Profissionais híbridos: o que fazem e como vivem?

Jovens ousados, sem raízes e fora da caixinha, ganham cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
 
“Hoje, muitas construtoras e empresas estão se adaptando ao estilo “Z”, característico de startups” enfatiza Marcus Araujo

Desde a explosão do Big Data o mundo passou por uma grande transformação tecnológica, alterando o modo de viver de gerações de uma forma nunca vista anteriormente. O mundo expandiu para era da internet, criando, assim, profissionais híbridos detentores de conhecimento em diversas áreas, e inseridos completamente no universo digital. E, dentro dessa digitalização, o mercado de trabalho também tem sentido a necessidade de se atualizar, pois um emprego com uma carreira estável, salário e status já não atrai mais a chamada geração “Z”.

O objetivo agora é outro: os jovens da geração “Z” priorizam a qualidade de vida, e estão ansiosos por viver experiências. Eles têm entre 18 e 24 anos de idade e desejam, mais do que tudo, trabalhar com o que gostam (42%), equilibrarem trabalho e vida pessoal (39%) e serem reconhecidos pelo que fazem (32%), esses aspectos são mais importantes do que ganhar bem (31%), é o que diz os dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Para Marcus Araujo, presidente da Datastore e conhecido como “Mago do Imobiliário”, o que a geração “Z” e os Millennias procuram é um ambiente sem amarras, com liberdade de expressão, empregos em que consigam aumentar o processo de criatividade. “Hoje, muitas construtoras e empresas estão se adaptando ao estilo “Z”, característico de startups, disponibilizando espaço para que os colaboradores possam se sentir em casa, isso desperta o espírito de parceria e pertencimento em cada indivíduo. Além disso, o modo de viver também mudou, os apartamentos se tornaram mais compactos e com mais áreas de compartilhamento”, enfatiza.

Os profissionais híbridos são conectados, descolados e, por possuírem experiências em diversas áreas, conseguem se adaptar facilmente a qualquer ambiente e trabalhar em planos de ação para solucionar qualquer problema/imprevisto que possam surgir. “Por viverem de maneira intensa eles buscam novas experiências. Eles também não têm mais o sonho de comprar uma casa, casar e ter filhos. Essa geração não pretende ter carro e prefere utilizar o transporte público, bicicleta ou aplicativos de transportes. Se trabalhar em casa, utiliza o coworking do condomínio. Na hora do almoço, a comida chega via aplicativo, as roupas são lavadas na lavanderia coletiva do prédio. Ou seja, a vida dessa geração gira em torno do lugar em que moram”, destaca o presidente da Datastore.

Velha geração, novos hábitos

As gerações mais antigas também estão sendo influenciadas pelos hábitos de consumo da geração “Z”, o que pede um conhecimento ainda maior sobre os públicos a serem atingidos pelo mercado imobiliário. “As pessoas perderam poder aquisitivo por conta da diminuição da renda. A mulher entrou no mercado de trabalho, as famílias optaram por terem somente um filho, as pessoas vivem conectadas, não contam mais com a ajuda de uma empregada doméstica para os afazeres da casa. Tudo caminha para um apartamento menor e com um projeto bem resolvido”, analisa o Mago Imobiliário.

Marcos explica que “o importante é que todos os setores fiquem de olho. Essa geração está priorizando mais a educação, eles são curiosos e apaixonados pelo o que fazem, sabem aplicar a autogestão, querem resolver os problemas de forma rápida e, acima de tudo, priorizam o crescimento pessoal – que já não é mais passar 20 anos na mesma empresa. Estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho e, as organizações que não se adaptarem a essa mudança, ficarão para trás. Fica a dica” – finaliza Marcus.
 
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