Iamspe faz alerta para doenças de pele típicas do verão

Lesões mais comuns são micoses, bicho geográfico, alergias e queimaduras por sol, alerta especialista.

“Deve-se usar fotoprotetores a partir dos 6 meses de idade. Antes disto, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol.
Deve-se usar fotoprotetores a partir dos 6 meses de idade. Antes disto, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol.

Com a chegada das férias e das festas de fim de ano, o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) faz um alerta sobre as doenças de pele típicas do verão.

A micose é provocada por fungos que se desenvolvem principalmente em ambiente quente e úmido. Algumas vezes a pessoa possui o fungo na pele, que não se manifesta em clima seco, mas ao ter contato com a umidade volta a reagir. 

“Recomenda-se enxugar bem a pele após sair da água e usar roupas que evitem ou absorvam a transpiração”, explica o médico do Serviço de Dermatologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Mário Cezar Pires.

Outras dermatoses são mais comuns no verão, como a larva migrans (bicho geográfico) e o herpes simples. O bicho geográfico está presente em quintal ou areia, onde possa haver fezes de animal, como cachorro ou gato. A contaminação se dá ao andar descalço nesses locais. Na praia, a indicação é, quando possível, usar chinelo. 

Já o herpes simples se caracteriza por pequenas bolhas nos lábios ou na região genital, que aparecem com frequência no verão devido à queda da imunidade motivada pela exposição solare bebidas muito geladas. 

Dermatites de pele

O especialista lembra que um problema recorrente em consultório são as queimaduras provocadas pelo uso de frutas cítricas, como limão e figo. “Essas frutas contêm substâncias que aumentam a ação solar na pele, em alguns casos graves e que deixam manchas residuais. Mesmo lavando a pele após o contato com o suco destas frutas, a reação pode ocorrer. O mais indicado é usar luvas ao lidar com elas antes de sair ao sol.” 

O médico ainda cita as dermatites de pele: a atópica, caracterizada por coceira intensa e descamações, que piora com a transpiração; e a de contato, que costuma aparecer quando a pele reage com alguns tipos de cosméticos, como protetor solar, tatuagens temporárias de Henna e até bijuterias. Outra dica é tomar ducha ao sair da piscina para eliminar o cloro residual da pele. Pode, ainda, ocorrer a urticária solar, quando partes do corpo ficam “empipocadas”. 

Quanto à foto proteção, o médico observa que usar pouco não é eficiente e muito pode causar alergia. Além disso, para evitar o câncer de pele, o ideal é a reaplicação na medida certa e não simplesmente passar o protetor solar. O protetor deve ser aplicado 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicados a cada duas horas, se entrar na água ou transpirar em excesso. Contudo, prevalece o conselho de respeitar o horário de menor risco, ou seja, antes das 10h e após as 16h”, afirma o Dr. Mário Cezar Pires

A escolha do fator de proteção depende da cor da pele e não do tempo de exposição solar. A preferência deve ser por produtos com proteção UVA e UVB. 

“Deve-se usar fotoprotetores a partir dos 6 meses de idade. Antes disso, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol. Outra dica é evitar os protetores que ficam esbranquiçados ao se espalhar na pele e que contenham ácido para-aminobenzóico ou perfumes, em especial à base de cítricos”, conclui o especialista. 

SERVIÇO:

Iamspe

O Iamspe, autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Gestão Pública, tem hoje uma das maiores redes de atendimento em saúde para funcionários públicos do país. Além do Hospital do Servidor Público Estadual, na capital paulista, possui 17 postos de atendimento próprios no interior, os Centros de Assistência Médico-Ambulatorial (Ceamas), e disponibiliza assistência em mais de 100 hospitais e 140 laboratórios de análises clínicas e de imagem credenciados pela instituição, beneficiando 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado.

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