Franquia aposta em inovação e leva ao público novas versões de arroz-doce

Dona Hortê conquista o gosto dos brasileiros com sabores diferenciados da iguaria. Empresário encontrou no arroz-doce da mãe inspiração para novo negócio.
Dona Hortê conquista o gosto dos brasileiros. Empresário encontrou no arroz-doce da mãe inspiração para novo negócio.

No Brasil, o arroz-doce é conhecido como uma sobremesa típica das festas juninas. Cozido no leite e açúcar, o doce costuma ser servido com uma pitada de canela, porém, na franquia Dona Hortê, os consumidores ganham outras opções de sabores além do Tradicional, como Coco, Amendoim, Creme de Avelã e Doce de Leite, que podem ser servidos quente ou gelado e consumidos em qualquer ocasião.

A Dona Hortê foi fundada em janeiro, após quatro anos de pesquisas de mercado e sabor. A ideia surgiu após uma aula de empreendedorismo, onde o professor falava sobre a importância da inovação para o mercado. “Ele comentou sobre inovar alguns produtos para que pudessem voltar ou ganhar mercado. Um desses exemplos, foi o arroz-doce. Depois disso, a ideia ficou martelando minha cabeça”, conta Junior Leite, criador e diretor da franquia.

Nessa época, o empresário conheceu a “Rice to Riches”, em Nova Iorque, loja especializada em arroz-doce, que acumula 100 sabores, são 25 a cada estação. O formato da loja lembra uma sorveteria, dispondo os sabores em vitrine. Foi aí que percebeu que havia mercado para o produto.

Após a viagem as pesquisas começaram. O empresário pediu para que sua mãe, a dona Hortência – inspiração da marca, fizesse algumas variações do doce, acrescentando novos ingredientes. “No começo, ela nem entendia o porque eu pedia tantos tipos de arroz-doce, na verdade, não contei a ninguém sobre o que estava fazendo. Só ficaram sabendo quando já estava tudo pronto: marca, modelo de negócios e receitas adaptadas por nutricionistas e engenheiros de alimento”, lembra Leite.

Nicho de mercado

O investimento inicial para a concepção da franquia foi de R$ 800 mil, o valor envolve a construção de uma cozinha industrial, criação de marca, quiosque e todo o desenvolvimento dos produtos, mas os interessados em investir no negócio, que já possui um quiosque inaugurado e o segundo com abertura prevista até o final do ano, desembolsam um valor muito menor, cerca de R$ 90 mil.

Sem concorrentes diretos, a Dona Hortê conquista um nicho de mercado que não foi explorado pelos empresários brasileiros. “Vendemos mil unidades já no primeiro mês. Nosso campeão de vendas é o de doce de leite”, destaca.

De acordo com o diretor da marca, o negócio é rentável e “conquistou equilíbrio no segundo mês e retorno no terceiro”, fatos que já fazem com que interessados comecem a se manifestar em procura da marca, que já tem três franqueados aguardando apenas definição de pontos.

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