UMA COM(UNIDADE) JUNTXS CONTRA A AIDS

É muito importante participar da Parada LGBT de São Paulo com ações de prevenção para o HIV/Aids.

A Aids Healthcare Foundation (AHF BRASIL) e a Impulse SP, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde – SP, a Secretaria Municipal de Saúde – SP  participarão da 21ª Parada do Orgulho LGBT, dia 18 de junho (domingo), com trio que levará mensagens de prevenção ao HIV/Aids, com o slogan: UMA COM(UNIDADE) JUNTXS CONTRA A AIDS. O trio sairá da Avenida Paulista,  altura do MASP, às 11h30. O percurso terminará na Praça Roosevelt.

No período de 1º de janeiro de 2000 a 30 de junho de 2016, ocorreu aumento da taxa de detecção das infecções pelo HIV em gays no estado de São Paulo. Neste período foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de notificação (SINAN), 73.331 portadores do HIV. “Diferentemente dos casos de Aids, a taxa de detecção de indivíduos HIV positivos está crescendo progressivamente de 2007 a 2015 para ambos os sexos e é uma importante medida que expressa o impacto da epidemia”, fala Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP. “Em 2015, 1401 gays de 15 a 24 anos de idade foram notificados com HIV no Estado de São Paulo, ou seja, pelo menos quatro jovens estão se infectando por dia no Estado”, destaca Maria Clara.

“É muito importante participar da Parada LGBT de São Paulo com ações de prevenção para o HIV/Aids para população gay, HSH e trans. Temos que reintroduzir esse tema na agenda LGBT que ficou por muito tempo relegada com a justificativa de que tratar de HIV/Aids re-estigamizava o LGBT. Os dados epidemiológicos mostram que o crescimento da infecção junto a essas populações estão em franca ascensão e não podemos nos omitir”, diz Beto de Jesus, Gerente de Prevenção, Testagem e Advocacy da AHF-Brasil.

Estes dados apontam a grande vulnerabilidade de adolescentes,  jovens gays e HSH (homens que fazem sexo com homens) para a infecção pelo HIV. “É importante ampliar as estratégias de prevenção para que os jovens homossexuais adotem práticas sexuais mais seguras. O exercício da cidadania e a luta contra o preconceito e a discriminação são duas questões básicas que devem ser vinculadas ao trabalho de educação em saúde sexual e prevenção das DST/HIV/Aids”, conclui Maria Cristina Abbatte, coordenadora do Programa Municipal DST/Aids-SP.

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