Campanha de vacinação vai até 22 de maio.
Balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde, com base nos dados informados pelos municípios paulistas, aponta que o Estado de São Paulo vacinou 935.804 pessoas entre o início da campanha, na segunda-feira, 4 de maio, e às 14h deste sábado, 9 de maio, Dia D da campanha de imunização contra o vírus Influenza, causador da gripe.
O total de paulistas imunizados em todo o Estado contabiliza 576.029 idosos com 60 anos ou mais, 123.921 crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade, 46.758 gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), 70.840 trabalhadores da saúde, 799 indígenas e 117.457 pacientes diagnosticados com doença crônica.
A estrutura mobilizada para o Dia D abrange mais de 6 mil postos de saúde, entre fixos e volantes (como escolas e supermercados), além de 2.933 veículos, nove ônibus e quatro barcos, em funcionamento das 8h às 17h do sábado. A ação conta com a colaboração de aproximadamente 37 mil profissionais de saúde estaduais e municipais.
Durante todo o período da campanha, com encerramento previsto para 22 de maio, a Secretaria de Estado da Saúde pretende imunizar 11,8 milhões de paulistas, número que corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que compõem o público-alvo.
Devem receber a vacina idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), crianças com idade entre seis meses e cinco anos, indígenas, doentes crônicos, profissionais de saúde, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade. Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, órgão ligado à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.
Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Ela é destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível imuniza contra difteria e tétano.
“Todas as pessoas que se enquadram no público-alvo podem tomar a vacina gratuitamente em qualquer posto de vacinação. Ela é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia. É importante deixar claro que a vacina não provoca gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.