Produção física da indústria têxtil do Ceará apresentou queda de 31,1%, nos primeiros sete meses do ano 

Reunião de Conselho da Abit na capital cearense abordará números e perspectivas do setor e a agenda de trabalho da entidade.
Reunião de Conselho da Abit na capital cearense abordará números e perspectivas do setor e a agenda de trabalho da entidade.

O Estado do Ceará, quinto principal produtor têxtil e de confecção brasileiro, apresentou uma queda de 31,1% em sua produção física têxtil, nos sete primeiros meses deste ano. Esta é a maior queda registrada entre os Estados brasileiros que são pólos têxteis. Já a produção física da confecção e vestuário apresentou queda de 4,2%, no mesmo período.

Com um faturamento de US$ 3,8 bilhões, em 2014, segundo dados do IEMI, o Ceará conta com 1.630 empresas e 111 mil trabalhadores diretos. Somente no primeiro semestre deste ano, o estado perdeu 1.724 postos de trabalho no setor têxtil e de confecção.

Entre janeiro e julho de 2015, o Ceará respondeu por 4,32% do total das exportações brasileiras de produtos têxteis e confeccionados, totalizando US$ 27,38 milhões (queda de 15,13% em relação ao mesmo período de 2014).Em relação às importações, o estado respondeu por 2,83% do total brasileiro (produtos têxteis e confeccionados), totalizando US$ 108,62 milhões (queda de 7,04% em relação ao mesmo período do ano passado). O resultado foi um déficit de US$ 81,24 milhões na balança comercial do Ceará, nos sete primeiros meses deste ano contra um déficit de US$ 77,04 milhões, no mesmo período de 2014.

Com o objetivo de informar os empresários cearenses sobre os números do setor, a situação do mercado nacional de moda e o trabalho que vem sendo realizado pela entidade em Brasília, a Abit realiza no próximo dia 20, mais uma reunião de seu Conselho de Administração e associados na cidade de Fortaleza, durante a Maquintex.

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