Maioria dos empregos criados em julho foi na linha de produção da indústria

Saldo de vagas da atividade foi positivo em 12 mil postos, segundo Caged.

Em julho, de acordo com o Caged, foram criados 12.594 empregos com carteira assinada na Indústria de Transformação.

A recuperação da Indústria da Transformação trouxe com ela a volta das contratações no setor. Em julho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados 12.594 empregos com carteira assinada nessa área. O alimentador de linha de produção foi o profissional com o melhor desempenho.

A atividade aparece na primeira colocação no ranking por ocupação do saldo de empregos do mês, com a criação de 12.002 vagas e salário médio de admissão de R$ 1,2 mil. Elas estão principalmente nas empresas da indústria de produtos alimentícios e das do material de transporte, subsetor que inclui a produção automobilística.

Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, esse é mais um sinal de que a economia está se equilibrando e, com ela, os empregos. “Quando vemos vagas novas surgindo em setores que não dependem tanto da sazonalidade, podemos respirar um pouco mais aliviados porque isso mostra estabilidade”, avalia.

Alimentação de linha de produção é uma atividade importante que está presente em diferentes etapas da fabricação de produtos alimentares e bebidas, artigos de borracha e plástico, máquinas, equipamentos e aparelhos de material elétrico. Mas ainda é majoritariamente masculina. Das mais de 12 mil vagas criadas para essa ocupação em julho, 84% foram ocupadas por homens, a maioria jovens. Do total de contratados, 55% tinham entre 18 e 24 anos e 16% entre 25 e 29. Os empregados na faixa dos 30 aos 39 anos ocuparam 23% do saldo de empregos.

Já a escolaridade é predominante foi o ensino médio (completo ou incompleto), que respondeu por 75% do saldo de empregos no mês. Os empregados com até o ensino fundamental completo foram 22% do total. Trabalhadores com nível superior foram minoria, com apenas 3% das novas contratações.

Outras ocupações

O ranking das ocupações para julho mostra também um índice alto de contratação nas atividades relacionadas à agricultura, como trabalhador volante no campo e no cultivo de árvores frutíferas. Elas figuram na segunda e terceira colocações, respectivamente, e somam 9.628 novos postos.

Em quarto lugar, ficou outra ocupação importante para os resultados positivos da economia: a de servente de obras, com saldo de 4.458 postos. Ela reflete o desempenho da Construção Civil, que, após 33 meses de desempenhos negativos, criou 724 vagas formais em julho. A última vez que o saldo de empregos formais havia sido positivo no setor foi em setembro de 2014, quando tinham sido abertos 8.437 postos. 

RANKING DAS OCUPAÇÕES DE ACORDO COM O SALDO DE VAGAS:

 

Ocupação

Saldo

1

Alimentador de Linha de Produção

12.002

2

Trabalhador Volante da Agricultura

4.953

3

Trabalhador no Cultivo de Árvores Frutíferas

4.675

4

Servente de Obras

4.458

5

Auxiliar de Escritório, em Geral

4.213

6

Faxineiro

3.566

7

Repositor de Mercadorias

2.781

8

Assistente Administrativo

2.559

9

Embalador à Mão

2.457

10

Atendente de Lojas e Mercados

2.268

11

Trabalhador da Cultura de Cana-de-Açúcar

2.189

12

Recepcionista, em Geral

1.985

13

Técnico de Enfermagem

1.920

14

Auxiliar nos Serviços de Alimentação

1.708

15

Atendente de Lanchonete

1.655

16

Operador de Telemarketing Receptivo

1.280

17

Armazenista

1.150

18

Trabalhador no Cultivo de Espécies Frutíferas Rasteiras

1.064

19

Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais)

1.060

20

Vendedor de Comercio Varejista

1.058

FONTE: Ministério do Trabalho

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