Joyce Moreno, Ná Ozetti e Zé Miguel Wisnik são destaques de setembro na Tupi or Not Tupi

Eleita pelo Guia da Folha como a casa de show de Melhor Acústica da cidade, a Tupi or Not Tupi informa sua programação até 23/09.

A casa de shows eleita como uma das melhores acústicas da cidade pela Guia da Folha tem sete shows programados até dia 23 de setembro. No coração da Vila Madalena, em São Paulo/Sp. a Tupi or Not Tupi abre às 20 horas para a escolha das mesas por ordem de chegada. Há serviço de restaurante antes e depois do show. 

8 DO BEM

Dia 14 de Setembro. Sexta, 21h30, R$ 60,00

Com nome criativo, o grupo Oito do Bem, um octeto de feras, foi formado pelos músicos Ed Côrtes e Derico Sciotti, em 2007, com a ideia de desenvolver um trabalho musical de arranjos jazzísticos para canções de compositores e bandas pop internacionais, como Bee Gees, Michael Jackson, Al Jarreau, James Brown e Britney Spears. Com repertório eclético, o grupo mescla interpretações instrumentais com músicas cantadas, construindo um show descontraído, irreverente e de muita qualidade. Formação: Ed Côrtes (sax alto, sax barítono, clarinete, composições e arranjos), Derico Sciotti (sax tenor e flauta), Naor Gomes (trompete e flugelhorn), Jorginho Neto (trombone), Marcos Romera (teclado e arranjos), Sylvio Mazzucca Jr. (contrabaixo elétrico), AC dal Farra (bateria), Tchello (vocal). Foto: Werner Heilig. 

“Pois este ‘50’ é isso: Joyce Moreno revisitando Joyce, a morena, cinquenta anos depois. (Foto: Leo Aversa)

JOYCE MORENO – 50 ANOS DE CARREIRA – PARTICIPAÇÃO DE TUTTY MORENO

Dia 15 de setembro. Sábado, 21h30, R$ 130

Em 2018, exatos 50 anos depois, a cantora, compositora e instrumentista Joyce Moreno regrava seu 1º disco, Joyce, de 1968, com o mesmo repertório. O LP original teve texto na contracapa feito por ninguém menos que Vinicius de Moraes. Agora 50, o novo CD, é aqui descrito com precisão por Hugo Sukman:

“Pois este ‘50’ é isso: Joyce Moreno revisitando Joyce, a morena, cinquenta anos depois. Num gesto que só uma autêntica representante da geração rebelde de 1968 ousaria,  Joyce aos 70 anos  regravou, canção a canção, o seu primeiro LP lançado aos 20 com músicas compostas por ela aos 18, 19, e outras cuidadosamente escolhidas, na época, feitas por amigos de vinte e poucos. Os amigos: Marcos Valle, Ruy Guerra, Paulinho da Viola, Jards Macalé, Caetano Veloso, Francis Hime, Toninho Horta, Ronaldo Bastos. Amigos, para ela; para a história da música brasileira um recorte muito representativo da mais brilhante geração de compositores, da qual Joyce foi a última, ainda que precoce, aparição, já compositora interessante feito os colegas, como se vê em sambas, choros e canções de nítido espírito feminista, característica denunciada por Vinicius com a palavra que ela nem conhecia na época. (…) Depois, e não menos importante, ela lança uma nova e inesperada luz sobre uma obra-prima – sim, aquele disco lançado pela Phillips em 1968, chamado apenas de “Joyce”, é uma obra-prima que passou despercebida pela história da música brasileira. É um clássico, se me permitem a aparente contradição, desconhecido.”

É este repertório, feito hoje com a sabedoria e o conhecimento que só o tempo pode dar, que Joyce Moreno e o baterista Tutty Moreno irão apresentar no show, acrescido de sucessos de carreira, e mais duas inéditas: Com o Tempo (parceria com Zélia Duncan) e A Velha Maluca(samba-manifesto onde Joyce comenta a dor e a delícia da passagem do tempo), compostas especialmente para este novo/velho CD. A Tupi abre às 20h para a escolha das mesas, com serviço de bar e restaurante. O show pode ter atraso de 30 minutos ou mais.

CAIXA CUBO TRIO

Dia 16 de Setembro. Domingo. 20h. R$ 60,00

Recém-chegado de extensa turnê pela Europa em Junho/Julho, quando realizaram mais de 20 shows em importantes casas de show e festivais pela Alemanha, Holanda, Noruega, Dinamarca e França, o Caixa Cubo Trio volta aos palcos do Tupi com força total para apresentar de primeira mão o trabalho apresentado no Exterior.

O trio vai trazer a efervescência das músicas que incendiaram palcos como o Jazz a Vienne e o Riverboat Jazz Festival e também sofisticadas e elegantes nuances desenvolvidas em um álbum inédito gravado no estúdio Klarlyd, do mestre e parceiro Célio Barros, em Haltdalen, na Noruega, a ser lançado em 2019. No repértório: Remexendo (Radamés Gnatalli), Lamentos no Morro (Garoto), Maricotinha (Dorival Caymmi) e Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes). O trio é formado por Henrique Gomide (piano), Noa Stroeter (baixo) e João Fidelis (bateria).

BLUBELL & ANA DERIGGI CANTAM RITA LEE

Dia 20 de Setembro. Quinta, 21h, R$ 80,00

Para dar voz ao projeto que faz tributo à cantora e compositora Rita Lee, o músico Fábio Tagliaferri, um dos sócios da casa, convidou as cantoras Blubell e Ana Deriggi. As duas vão rever o cancioneiro da rainha do pop brasileiro numa formação diferente, entre cellos, viola sinfônica e outros instrumentos. Com direção musical de Fábio Tagliaferri, a banda reúne músicos à altura da homenagem: Mário Manga (cello), Tuco Marcondes (cordas), Kuki Stolarski (bateria), Fernando Nunes (baixo) e do próprio Fabio Tagliaferri (viola de arco e ukelele).

No palco, as cantoras se alternam em algumas canções e fazem backing vocal uma para a outra. No repertório, composições de Rita Lee como Sucesso Aqui vou Eu, Flagra, Panis et Circenses, Alô alô Marciano, Vida de Cachorro, Modinha, Luz Del Fuego, Mutante, Papai me empresta o Carro, Esse tal de Roquenroll,  Balada do Louco, Jardins da Babilônia, Mamãe Natureza e Ovelha Negra.

O show também faz parte da agenda de lançamento do LP duplo Ná e Zé. (Foto: Gal Oppido)

NÁ OZZETTI E ZÉ MIGUEL WISNIK – NÁ e ZÉ 

Dia 21 de Setembro. Sexta, 21h30, R$ 80,00

Ná Ozzetti e José Miguel Wisnik se cruzaram musicalmente pela primeira vez em 1985. Esse encontro, que abriu caminho para tantos outros, é celebrado agora em NÁ e ZÉ – álbum que reúne 14 canções compostas por Zé Miguel entre 1978 e 2014, sendo oito inéditas em disco. Um repertório que, de certa forma, refaz a trajetória de ambos. O show também faz parte da agenda de lançamento do LP duplo Ná e Zé, que contém quase todas as canções do CD, além dos dois bônus do LP, Sopro de flor, parceria inédita de Wisnik com Domiguinhos, e Mais simples.

“A primeira vez que ouvi as canções do Zé Miguel Wisnik, em 1985, fiquei impressionada com a quantidade e qualidade do que se apresentava. Canções com muita personalidade, que traziam um diferencial pras referências que eu tinha até então. Ao mesmo tempo soavam redondas, num casamento perfeito entre melodias e letras – e que melodias, e que letras! Privilégio! Passei a incluí-las em meus shows e acabei gravando quatro delas no meu primeiro disco solo, em 1988”, relembra Ná. A Tupi abre às 20h para a escolha das mesas com serviço de bar e restaurante.

Para o show, as cordas de nylon do violão de Marco Pereira sintonizam com a sonoridade das cordas de aço de Paulo Bellinati. (Foto: Tarita de Souza)

MARCO PEREIRA E PAULO BELLINATI – XODÓS

Dia 22 de Setembro. Sábado. 21h30. R$ 80,00

O encontro dos violonistas Marco Pereira e Paulo Bellinati celebra a amizade e a parceria musical de longa data com o lançamento de Xodós, em única apresentação na casa. Para o show, as cordas de nylon do violão de Marco Pereira sintonizam com a sonoridade das cordas de aço de Paulo Bellinati. Xodós traz um repertório composto por arranjos instrumentais de Dominguinhos, Nando Cordel, Anastácia e Dilermando Reis. E, ainda, composições próprias com arranjos que prezam pelo perfeccionismo técnico do violão clássico, sem perder a aproximação harmônica da música popular brasileira.

A parceria começou no Conservatório Dramático e Musical do Estado de São Paulo, em curso com o mestre uruguaio Isaías Sávio. Posteriormente, ambos foram para suas carreiras individuais, após os estudos na Europa – Bellinati no Conservatório de Genebra, na Suíça; e Pereira em Paris, com título de mestre em violão clássico. Em 1994, ganharam o Prêmio Sharp de Melhor Disco Instrumental, com o trabalho Bons Encontros. Em duo ou como solistas, a trajetória dos músicos consolida-se na vida acadêmica e com parcerias, como Zé Eduardo Nazário (Trio Pó de Mico), Instrumental Pau Brasil, Gal Costa.

 Marco Pereira – Possui o título de Mestre em Violão Clássico pela Université Musicale Internationale de Paris. Pela Universidade de Brasília, criou os cursos de Violão Superior e Harmonia Funcional. Professor adjunto no Departamento de Composição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui algumas publicações literárias, além das discografias, dentre elas Heitor Villa-Lobos, sua obra para violão (1984) a qual foi resultado da tese defendida no Departamento de Musicologia da Universidade de Paris-Sorbonne. Internacionalmente recebeu dois prêmios, na Espanha: Concurso Andrés Segóvia (Palma de Mallorca) e Concurso Francisco Tárrega (Valencia). Em 1985 e 1987 gravou dois discos: Violão Popular Brasileiro Contemporâneo e Círculo das Cordas. Em 1988 foi ao Town Hall, em Nova York. Na década de 1990, tocou em edições do Free Jazz Festival, com o Trio D´Alma (1989), solista (1991), Wagner Tiso (1992) e Edu Lobo (1996). Pelo prêmio Sharp lhe foi concedido como Melhor Arranjador de MPB, em 1993; e Melhor Solista, em 1994. Gal Costa, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Zizi Possi, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Toninho Ferragutti, Zélia Duncan, Cássia Eller, Nelson Gonçalves, Tom Jobim, Rildo Hora, Paulinho da Viola e Luciana Souza são outros nomes que fizeram parte de sua história que permanece vívida.

Paulo Bellinati  – Após os estudos no Conservatório de Genebra, lecionou no Conservatório de Lausanne, formando pouco tempo depois um grupo de música instrumental brasileira. Foi professor de guitarra no Festival de Inverno de Campo de Jordão. Como compositor e solista na guitarra, uniu-se ao Pau Brasil. Em 1988, com a música Jongo, a qual compôs e foi gravada por Cristina Azuma, foi premiado pelo Carrefour Mondiale de La Guitare.

ARRIGO BARNABÉ CANTA ROBERTO CARLOS E ERASMO

Dia 23 de Setembro. Domingo. 21h. R$ 80,00 

Depois de Caixa de ódio, um mergulho no universo das canções Lupicínio Rodrigues, agora Arrigo Barnabé interpreta Roberto Carlos e Erasmo Carlos em seu novo show. Arrigo reinterpreta as canções de Roberto e Erasmo de um modo novo, original e cuidadoso: inova mantendo e realçando o sentido original delas. Partindo do sentido das canções, Arrigo traz a jovem guarda à tona, recriando as canções de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, que habitam nosso imaginário, acompanhado pelos músicos Paulo Braga, no piano e Sérgio Espíndola, no violão. No show, a escolha do repertório transita entre canções acentuadamente românticas, líricas – Como é grande o meu amor por você (Roberto Carlos), Gatinha manhosa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Os seus botões (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Eu te darei o céu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) Detalhes (Roberto Carlos e Erasmo Carlos); canções irreverentes, inconformadas, mais agressivas – Quero que vá tudo para o inferno (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Se você pensa (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Vem quente que eu estou fervendo (Carlos Imperial e Eduardo Araújo) e canções com um toque existencialista–Sentado à beira do caminho( Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e As curvas da estrada de Santos (Roberto Carlos e Erasmo Carlos).  Todas elas são dirigidas a um “você”, que é o ser amado, são declarações de amor, coloquiais, confessionais. A única que não é assim é Força estranha,  que fala do  que motiva o cantor. (trechos do texto de Eliete Negreiros).

RESUMO DA PROGRAMAÇÃO

Dia 14 de setembro – 8 do Bem – Sexta. 21h30 – R$ 60.

Dia 15 de setembro – Joyce Moreno – 50 Anos de Carreira, c/  Tutty Moreno. 21h30. R$ 130.

Dia 16 de setembro – Caixa Cubo – Domingo. 20h. R$ 60. 

Dia 20 de setembro – Bluebell e Ana Deriggi cantam Rita Lee. 21h. R$ 80.

Dia 21 de setembro – Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik. 21h30. R$ 80.

Dia 22 de setembro –  Marco Pereira e Paulo Bellinati. 21h30. R$ 80.

Dia 23 de setembro – Arrigo Barnabé canta Roberto Carlos e Erasmo – Domingo, 20h – R$ 80  

A CASA

O espaço aberto em março de 2017 trabalha em duas frentes: música no palco e pratos da cozinha brasileira nas mesas. A cozinha tem assinatura do chef Alexandre Romano. A Tupi or not Tupi fica no coração da Vila Madalena. É uma casa construída na década de 1950, em um terreno de 500 metros quadrados, sem muros e com pequenos ambientes que levam a um salão principal com capacidade para 100 pessoas sentadas. Conta com projeto de design de Lee Dawkins, supervisão acústica de Clemente Zular e equipamentos do Estúdio Loop. A Tupi or not Tupi é hoje considerada uma das casas com melhor acústica na cidade de São Paulo.

SERVIÇO:

Tupi or Not Tupi

Rua Fidalga 360, Vila Madalena – São Paulo/SP

Tel.: (11) 3813-7404. 

Capacidade: 100 lugares. 

Compra de ingressos pelo site: www.tupiornottupi.net 

Classificação: Livre.

Acesso a deficientes.

Todos os cartões de crédito e de débito.

Serviço de valet terceirizado. 

Horário dos shows – quintas às 21h, sexta e sábado às 21h30.

Site: www.tupiornottupi.net

HASHTAGS: #TupiorNotTupi #VilaMadalena #Shows

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*