Dia Internacional da Mulher: Chef Patricia Lopes ministra oficina de gastronomia para pessoas com Síndrome de Down e apoia Chefs Refugiados

A chef tem como vocação o engajamento em projetos sociais. Na sua agenda corrida, ela dedica espaço para coordenar oficinas do Projeto Down Cooking ou apoiar chefs refugiados, além de oferecer mentoria para empreendedores da área gastronômica.

Cada vez mais, as mulheres têm alcançado lugares de destaque em todo o mundo, seja na economia, política, ciência, ou em outras áreas que eram habitualmente dominadas por figuras masculinas. E não seria diferente no empreendedorismo. Patricia Lopes, chef e empresária, é um exemplo de liderança feminina na área gastronômica e de mulher que faz a gestão de seu negócio, com base em ter um propósito, com base em valores pessoais e na missão de ajudar o próximo.

Dona da Cook it®, empresa do setor de alimentação pioneira em produtos gourmet desidratados, a chef, motivada pelo perfil visionário e incansável, anuncia uma novidade: ela, que já participava do projeto como voluntária, foi convidada para assumir como coordenadora das oficinas de “Down Cooking” do Instituto Chefs Especiais. A organização sem fins lucrativos foi criada em 2006, com o objetivo de facilitar a inclusão social e autonomia das pessoas com Síndrome de Down por meio de experiências na cozinha.

Destinadas a jovens adultos portadores de Síndrome de Down com mais de catorze anos, as atividades têm como foco promover maior autonomia no dia a dia dos participantes. “Hoje, são pessoas que têm uma expectativa de vida maior que no passado, eles muitas vezes até mesmo moram sozinhos, então é importante que a sociedade os ajude a ter o máximo de autonomia”, conta a chef Patricia Lopes.

Na prática, além de ministrar aulas, Patricia estará supervisionando os chefs durante as aulas e, também, uma equipe de voluntários, além de criar as receitas que serão ensinadas. “As oficinas são 100% mão na massa”, explica ela. “Eu sempre penso em preparações fáceis de fazer, muito gostosas e que demandam utensílios que os alunos possam utilizar com segurança, sem a necessidade de supervisão”, comenta.

O aprendizado no projeto Down Cooking é de mão dupla, como explica a chef. Voluntária no Instituto desde 2014. Ela conta que aprende muito mais do que ensina, todos os dias. “Todos nós somos diferentes e únicos”, conta a chef Patricia Lopes. “Pessoas com Síndrome de Down têm leveza, são totalmente sinceras e muito autênticas, independente de convenções sociais. Realmente é um privilégio essa oportunidade de convívio, pois eles representam para mim uma fonte inesgotável de inspiração”, finaliza ela.

Ainda no espectro das ações sociais, a chef foi protagonista de outras iniciativas que merece destaque. Em novembro de 2018, Patricia reuniu chefs refugiados da Síria, Venezuela, Congo, Bolívia, México e Colômbia para uma feira gastronômica em seu espaço, a Casa Cook It. O evento foi um sucesso. Na ocasião, os chefs prepararam pratos típicos de suas terras de origem, com direito a músicas, bebidas e artesanato típico de cada região. “Muitos encontraram na gastronomia a sua sobrevivência aqui em nosso país, por isso divulgar a riqueza da história deles é tão importante”, explica Patricia, que adianta, ainda, que outros projetos parecidos devem sair do papel. “A intenção é que a ‘nossa casa’ seja base para cursos, palestras, mentoria e eventos; mas tudo sempre com propósito”, conta.

Mentoria para empreendedores na área gastronômica

Patricia tem verdadeiro prazer em ajudar novos empreendedores. Por isso, lançou recentemente outra empreitada inovadora, a “cozinha compartilhada”. A ideia é que micro e pequenos empreendedores da área da gastronomia possam se unir e utilizar uma mesma infraestrutura, onde todos se beneficiam em áreas como compras e marketing, além da troca de ideias e know-how. Como resultado, o grupo consegue desenvolver seus negócios de forma mais rápida e eficiente. “Minha ideia é transformar a visão que as pessoas têm do alimento e da cozinha”, explica a chef. “Consegui isso, por meio da Cook it e agora compartilho tudo que sei para ajudar a quem está começando na área”, comemora.

Desafios como mulher e empreendedora

Além de empresária, Patricia Lopes é mãe e esposa. E não abre mão de conciliar família e negócio. “Acredito que há um diferencial em nós, mulheres, quando se fala em empreendedorismo. Estamos sempre atentas aos detalhes e isso faz muita diferença nos resultados”, afirma a empresária, que também é blogueira, pesquisadora e food trotter. Ela completa: “O Brasil não é para amadores! Aqui temos que ser profissionais porque enfrentamos dificuldades que vão além da dupla jornada. Mas, de forma geral, é importante saber equilibrar as demandas e aceitar que você não vai ser 100% mãe, mulher e empreendedora, 100% do tempo”.

Dados gerais sobre o empreendedorismo feminino:

Fonte – GEM 2017:

De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2017, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, no último ano o Brasil registrou 24 milhões de mulheres empreendedoras. A pesquisa mostra também que elas têm superado os homens na abertura de empresas nos últimos anos. Ainda segundo o levantamento, as empreendedoras são jovens: mais de 41% têm idade de 18 a 39 anos e 52% têm entre 40 e 64 anos.

Fonte – Sebrae:

Anuário dos Trabalhadores das MPE

– De 2005 a 2015, o número de mulheres empreendedoras teve um incremento de 15,4%, enquanto que o de homens, 10,3%. Em 2005, eram 6,9 milhões de mulheres a frente de um negócio, em 2015, esse número saltou para 8 milhões. Já o quantitativo de homens, donos de negócios, passou de 15,7 milhões para 17,3 milhões, nesse mesmo período.

– A participação das mulheres no total de empreendedores no País passou de 30,7%, em 2005, para 31,6%, em 2015.

– O rendimento médio real mensal das donas de microempresas aumentou mais do que o dos donos de empresas, no período de 2005 a 2015. A alta do rendimento das microempresárias foi de 20%, nesse período, enquanto o rendimento médio real mensal dos microempresários subiu em ritmo menor: 14,5%.

– A diferença entre os rendimentos dos homens e das mulheres, donos de microempresas, diminuiu de 20,5%, em 2005, para 16,7%, em 2015.

Mais sobre a chef Patricia Lopes e a marca Cook it®

Formada chef de cuisine e restauranteur pelo Centro Europeu, em Curitiba, Patricia Lopes aperfeiçoou seus conhecimentos gastronômicos em escolas renomadas como Le Cordon Bleu, em Londres, e Universidad Iberoamericana Ciudad de México.

Além de chef e empresária, Patricia é também food trotter. Realizou viagens gastronômicas para os Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, China, Japão, México e América Central, dentre outros lugares. A ideia de desenvolver receitas em potes, que ela aplica na sua marca, a Cook it®, surgiu justamente durante sua passagem pela Europa. O sonho de levar boa comida e praticidade para as mesas brasileiras era latente “Passei algum tempo testando técnicas, preparando receitas e lendo muito sobre o assunto”, conta ela. “Afinal, meu objetivo era que as pessoas tivessem os ingredientes sempre à mão, para uma refeição especial e, ao mesmo tempo, saudável”, explica.

Os produtos da marca Cook it® são artesanais, premium e de perfil “vapt-vupt”, pois ficam prontos em poucos minutos. A linha completa da marca tem 18 itens, elaborados com ingredientes de alta qualidade, secos e desidratados, sob um minucioso controle de qualidade. As receitas da Cook it® não contém conservantes nem aromatizantes e são elaboradas com o mínimo possível de refinados. São risotos, polentas, mix de grãos (que originam sopas ou saladas), brownies, panquecas doces e cookies. Todos os produtos evitam desperdícios, pois os ingredientes são porcionados na medida exata para cada preparo. Com a responsabilidade social no coração da marca, as embalagens da Cook it® são distribuídas em vidro, porque o material preserva melhor as propriedades dos alimentos e ainda gera menos impacto ambiental – além de ser reciclável e reaproveitável. Saiba mais em https://cookitemcasa.com.br

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